
Uma autoridade do Pentágono afirmou em 3 de fevereiro que o Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe) está em guerra com uma coalizão internacional dedicada a desintegrar e destruir as capacidades do grupo terrorista e sua ideologia de barbárie.
“Todos os membros desta coalizão, e existem mais de 60 países, estão contribuindo da maneira em que eles e seus povos consideram mais adequado”, afirmou o contra-almirante da Marinha John Kirby, secretário de Imprensa do Pentágono.
Em janeiro, terroristas do Daesh capturaram e queimaram até a morte o piloto da força aérea jordaniana Moaz Al Kasasbeh. A Jordânia é um dos cinco países árabes da coalizão global que busca derrotar o Daesh.
A morte de Al Kasasbeh não interromperá os esforços contra o grupo terrorista e sua ideologia, afirmou Kirby.
“Vai demorar um pouco até chegarmos à ideologia, que é o núcleo real de gravidade neste caso”, declarou Kirby. “Vocês não farão isso por meio de bombas e ataques aéreos. Isso não significa que as bombas e os ataques aéreos não continuarão a acontecer. Continuarão sim.”
Os ataques aéreos dos EUA continuam a causar prejuízos ao Daesh, disse Kirby. Os ataques aéreos estão destruindo os equipamentos, os recursos humanos e a mobilidade do Daesh. Além disso, os esforços da coalizão estão pressionando a principal fonte de renda do grupo terrorista: a venda de petróleo.
“Avaliamos que essa não mais representa sua principal fonte de receita”, afirmou Kirby.
Muito embora os terroristas do Daesh “estejam perdendo terreno” devido à atividade da coalizão global, Kirby afirmou que os EUA darão continuidade aos esforços para desintegrar e, em última análise, destruir o grupo terrorista no futuro.
“Ficaremos comprometidos com isso no longo prazo, e isso representará uma luta de longo prazo”, disse Kirby.