Poucas armas deixam um legado mais longo do que as minas terrestres. Porém, como resultado de esforços internacionais e dos EUA desde 1993, menos pessoas são mortas ou mutiladas por explosões de minas hoje.

O mundo está mais seguro, em grande parte, por causa do Programa de Destruição de Armas Convencionais dos EUA (site em inglês). O programa foi estabelecido em 1993 para trabalhar com a comunidade de doadores internacionais a fim de destruir armas, incluindo as minas terrestres.

Ao discutir o lançamento recente de um relatório intitulado “To Walk the Earth in Safety” (Andar pela Terra em Segurança, em tradução livre – PDF em inglês), o secretário de Estado adjunto Puneet Talwar afirmou que as minas terrestres são remanescentes de conflitos das décadas de 1970 e 1980 e remontam até mesmo à Segunda Guerra Mundial.

Essas minas matam ou ferem homens e mulheres inocentes, e especialmente as crianças, “que provavelmente nem haviam nascido durante esses conflitos”, declarou.

Os EUA contribuíram com US$ 2,3 bilhões para mais de 90 países através de um programa de destruição de armas. “Os Estados Unidos consideram isso uma questão humanitária, razão pela qual nos sentimos orgulhosos de ser o principal doador mundial no que se refere a essa questão”, disse Talwar.

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O relatório ressalta conquistas no sentido de tornar mais seguras regiões no Vietnã, na grande região do Norte da África e em diversas localidades ao redor do mundo. As realizações do programa durante os últimos 21 anos incluem:

  • Ajudar mais de 90 países afetados por minas terrestres, restos de explosivos de guerra, armas de pequeno porte e munições.

  • Eliminar mais de 33.500 sistemas de defesa aérea portáteis desde 2003.

  • Destruir mais de 1,6 milhão de armas de pequeno porte e de armamento leve, e mais de 90 mil toneladas de material bélico em 38 países.

  • Fornecer dispositivos de assistência e outros serviços de reabilitação a centenas de milhares de pessoas em mais de 50 países.