EUA e parceiros se unem para ajudar a Birmânia a restaurar sua democracia

Família de três pessoas passando por pessoas uniformizadas no interior e perto de um furgão da polícia (© AP Images)
Uma família caminha em uma calçada passando por forças de segurança no município de Kamayut, na Birmânia, em março (© AP Images)

Os Estados Unidos levaram ao cenário mundial seu compromisso de ajudar
a Birmânia (atual Mianmar) a restaurar, de maneira pacífica, seu caminho
rumo à democracia.

Falando perante a 76ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, o presidente Biden transmitiu a mensagem de que o mundo democrático está em toda parte. “Ele vive nos ativistas anticorrupção, nos defensores dos direitos humanos, nos jornalistas, nos manifestantes que reivindicam a paz na linha de frente dessa luta em Belarus, na Birmânia, na Síria, em Cuba, na Venezuela e em todos os lugares intermediários.”

Em reuniões com parceiros internacionais em 23 de setembro na Assembleia Geral em Nova York, o secretário de Estado, Antony Blinken, e outros altos funcionários dos EUA sublinharam a necessidade urgente de pressionar o regime militar da Birmânia para acabar com seu sistema de governo violento.

Derek Chollet, conselheiro do Departamento de Estado, se reuniu em 23 de setembro com Kyaw Moe Tun, representante permanente da ONU da Birmânia, e representantes do GUN (sigla do Executivo paralelo birmanês) pró-democracia da Birmânia a fim de discutir a necessidade de haver um Estado de Direito e do respeito pelos direitos humanos na Birmânia. Eles também discutiram o fortalecimento do apoio à luta do povo da Birmânia contra a Covid-19.

Tuíte:
Embaixada dos EUA na Birmânia:
Derek Chollet, conselheiro do Departamento de Estado, se reuniu hoje em Nova York com o representante permanente da ONU da Birmânia, Kyaw Moe Tun. Ele também se reuniu com representantes do Governo de Unidade Nacional (GUN) de Mianmar. Eles destacaram a importância de um rápido retorno à democracia e ao Estado de Direito na Birmânia.
@USEmbassyBurma @StateDept @KyawTun62907405 @NUGMyanmar https://go.usa.gov/xMNSc

O Departamento de Estado afirmou que, durante a reunião, Chollet “reafirmou o apoio inabalável dos Estados Unidos a todos aqueles que trabalham pela restauração pacífica do caminho à democracia da Birmânia”.

“A junta militar deve acabar imediatamente com a violência, libertar todos os detidos injustamente” e restaurar o caminho da Birmânia à democracia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em um comunicado de 22 de setembro.

Os Estados Unidos aplicaram sanções a líderes militares e a outros responsáveis ​​pela derrubada do governo eleito da Birmânia em 1º de fevereiro. A violenta repressão do regime militar contra manifestantes pacíficos matou mais de 1.100 pessoas*, incluindo muitas crianças. O regime também deteve mais de 6 mil pessoas, gerando repúdio internacional.

Na ONU, Blinken e os líderes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) discutiram a necessidade de pressionar os militares da Birmânia a aderir ao Plano de Consenso de Cinco Pontos da Asean com o intuito de ajudar a Birmânia a retomar o caminho da democracia.

* site em inglês