Os Estados Unidos aplicaram sanções contra uma empresa chinesa por violar, com conhecimento de causa, as restrições contra a compra de petróleo do regime iraniano. Com isso, os EUA ressaltam sua intenção de impor restrições que procurem limitar o financiamento do terrorismo e os programas de armas por parte do regime.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, anunciou em 22 de julho a ação de repressão contra a Zhuhai Zhenrong Company Limited, empresa chinesa que, conscientemente, comprou uma quantidade significativa de petróleo iraniano, mesmo depois de uma exceção temporária de sanções que permitiu o comércio com o regime. Pompeo também anunciou restrições contra Youmin Li, principal executivo da Zhuhai Zhenrong.
“Nenhuma empresa ou nação deve estar disposta a se expor à possibilidade de apoiar a Guarda Revolucionária Islâmica ou os comparsas regionais do regime”, disse Pompeo.
“Os Estados Unidos continuarão a negar financiamento a esse regime, que usa sua riqueza e enormes recursos para enriquecer, privar o povo iraniano de oportunidades e impulsionar sua política externa destrutiva.”

Relatórios recentes mostram que as sanções do Irã estão minando o apoio do regime a grupos terroristas como o Hezbollah. Neste segundo trimestre, os Estados Unidos designaram a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã como uma organização terrorista estrangeira.
A ação recentemente anunciada contra Zhuhai Zhenrong congela os ativos da empresa nos Estados Unidos. E uma designação especial dada a Li, funcionário da empresa, impede-o de viajar para os Estados Unidos e impõe outras restrições.
“Os EUA estão falando sério sobre impor nossas sanções ao regime ilegal no Irã”, disse Pompeo em 22 de julho. “Então, hoje, estamos agindo contra uma empresa chinesa que adquiriu petróleo iraniano desafiando as sanções dos EUA. Nenhuma entidade deve apoiar a conduta desestabilizadora do regime, fornecendo-lhe dinheiro.”