Os EUA anunciaram sanções* contra a unidade comercial da companhia de petróleo russa Rosneft, a Rosneft Trading S.A., em 18 de fevereiro, e a Conviasa, companhia aérea estatal venezuelana, em 7 de fevereiro.

Ambas as ações visam interromper o fluxo de dinheiro para o antigo regime de Maduro e obrigam Nicolás Maduro a permitir eleições livres e justas.

A Rosneft Trading S.A. facilita “o comércio, o processamento e o transporte de matérias-primas*, em particular petróleo não refinado e produtos derivados”, entre a Venezuela e outros países, segundo o Departamento do Tesouro. Dessa forma, a companhia petrolífera russa sustenta o antigo regime, o que permite a Maduro reprimir ainda mais o povo venezuelano.

Tuíte:
Secretário Pompeo: Hoje impusemos sanções à empresa de petróleo russa Rosneft Trading S.A., cortando a principal salvação de Maduro [a que recorria] para evitar nossas sanções ao setor de petróleo venezuelano. Aqueles que apoiam o regime corrupto e permitem sua repressão ao povo venezuelano serão responsabilizados. @SecPompeo

A companhia aérea estatal Conviasa transporta “Maduro e seu círculo interno para conversar com ditadores, regimes autoritários e outros criminosos ao redor do mundo*”, disse o secretário de Estado, Michael R. Pompeo, em comunicado.

No âmbito dessas sanções, cidadãos americanos não podem fretar, contratar, reabastecer ou comprar qualquer coisa da companhia aérea.

“Os Estados Unidos continuam firmemente comprometidos com o povo da Venezuela e com a causa da liberdade no país”, disse Elliott Abrams, representante especial do Departamento de Estado na Venezuela. “Estamos ansiosos pelo dia em que a Venezuela esteja livre e todas as nossas sanções possam ser revogadas.”

* site em inglês