Autoridades dos EUA novamente pediram à Rússia que liberte imediata e incondicionalmente a refém ucraniana Nadiya Savchenko.
Há um ano, separatistas apoiados pela Rússia sequestraram Nadiya no leste da Ucrânia e a levaram clandestinamente contra sua vontade para a Rússia. Nadiya, que é membro do Parlamento ucraniano, foi entregue às autoridades russas e acusada de matar dois jornalistas russos.
“Sua prisão contínua na Rússia é indefensável, ilegal, e transcorre em face de compromissos da Rússia nos termos dos acordos [de cessar-fogo] de Minsk”, disse a representante permanente junto à Organização das Nações Unidas, Samantha Power, em declaração emitida em 17 de junho*. O acordo de cessar-fogo assinado em Minsk, na Bielorrússia, em fevereiro incluiu disposições para a libertação de todos os reféns e pessoas detidas ilegalmente.
Durante sua detenção ao longo do ano passado, as autoridades russas submeteram Nadiya a interrogatórios, confinamento solitário e “avaliações psiquiátricas” forçadas. A parlamentar ucraniana fez greve de fome por mais de 80 dias para protestar contra sua detenção.

Uma semana antes do aniversário de sua captura, um tribunal de Moscou decidiu estender ainda mais, até 30 de setembro, a permanência de Nadiya em prisão preventiva. Autoridades russas encerraram sua investigação meses atrás, mas ainda têm de anunciar um julgamento.
O embaixador dos EUA para a Ucrânia, Geoffrey Pyatt, juntou-se a Power** para pedir à Rússia que libertasse Nadiya Savchenko. “Os Estados Unidos vão continuar a pressionar incansavelmente pela libertação de Nadiya, bem como a libertação de todos os ucranianos que estão detidos ilegalmente pela Rússia e seus aliados no leste da Ucrânia”, disse Pyatt.
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* site em inglês
** site em inglês e ucraniano