
O presidente Trump reconheceu oficialmente Juan Guaidó*, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, como presidente interino da Venezuela.
“Em seu papel como o único braço legítimo do governo devidamente eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição do país para declarar Nicolas Maduro ilegítimo, e o cargo da Presidência, portanto, vago”, disse o presidente Trump em uma declaração de 23 de janeiro. “O povo da Venezuela se manifestou corajosamente contra Maduro e seu regime e exigiu a liberdade e o Estado de Direito.”
Os venezuelanos foram às ruas em 23 de janeiro para protestar contra a corrupção e a má administração do regime de Maduro. As políticas do regime conduziram à hiperinflação, à escassez de alimentos e a uma crise de saúde pública na Venezuela.
Vinte e três de janeiro é uma data com significado especial para os venezuelanos, pois marca o aniversário da Revolução Democrática que derrubou um regime militar em 1958.
Em frente a uma grande multidão na praça Juan Pablo II, em Caracas, Guaidó declarou que assumiria as responsabilidades de presidente interino.
Maduro proclamou sua vitória após a eleição presidencial de maio de 2018, mas os EUA consideram o resultado fraudulento e “um ataque à ordem constitucional e uma afronta à tradição de democracia da Venezuela”, disse o secretário de Estado, Mike Pompeo, em um comunicado. Maduro baniu partidos da oposição, prendeu opositores políticos e distribuiu alimentos seletivamente para manipular os eleitores.
“O povo venezuelano sofreu o suficiente com a desastrosa ditadura de Nicolas Maduro. Pedimos a Maduro que renuncie em favor de um líder legítimo que reflita a vontade do povo venezuelano ”, disse Pompeo em um comunicado em 23 de janeiro*. “Os Estados Unidos apoiam o presidente Guaidó neste momento em que ele estabelece um governo de transição e lidera a Venezuela enquanto o país se prepara para eleições livres e justas.”
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