Os Estados Unidos acabaram com as sanções contra uma empresa italiana de navegação que concordou em parar de transportar petróleo venezuelano para Cuba, destacando os benefícios da cooperação para limitar a pilhagem de Nicolás Maduro dos recursos naturais do país.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA, em 3 de julho, suspendeu as sanções contra a PB Tankers, sediada em Roma, de acordo com um comunicado do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. A decisão veio depois de a empresa encerrar seu contrato com a estatal cubana, Cubametales, e garantir que seus navios não são cúmplices no apoio ao antigo regime de Maduro.
“A decisão do Tesouro de remover as restrições contra a PB Tankers e desbloquear navios que anteriormente sofreram sanções é um lembrete de que mudanças positivas no comportamento podem resultar na revogação de sanções”, disse Mnuchin.
“Apegando-se a Cuba”
Mnuchin observou que Maduro está vendendo os recursos naturais da Venezuela em troca do apoio cubano de seu regime ilegítimo. “Maduro está se apegando a Cuba para permanecer no poder, comprando militares e agentes de inteligência em troca de petróleo”, disse ele.
Os Estados Unidos impuseram sanções contra a PB Tankers em 12 de abril, após o envio de produtos petrolíferos venezuelanos a Cuba por parte da empresa. Sob o antigo regime de Maduro, a Venezuela ganha bilhões de dólares por ano em receitas de petróleo, mas 9 em cada 10 venezuelanos vivem na pobreza.
Em 3 de julho, o Departamento do Tesouro também impôs sanções a Cubametales, de Havana, que importa petróleo venezuelano. Como resultado, pessoas físicas dos EUA, em geral, estão proibidas de fornecer serviços para a Cubametales, e sua propriedade possuída ou controlada por pessoas físicas dos EUA está bloqueada.
Em janeiro, os Estados Unidos impuseram sanções à petroleira estatal da Venezuela, Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), em um esforço para preservar o petróleo da Venezuela para seu povo.
“Cada gota de petróleo venezuelano enviado para Cuba é comercializada por autoridades de segurança e inteligência adicionais, e outros funcionários, que roubam e empobrecem uma nação outrora rica, negam a soberania venezuelana e prolongam o sofrimento do povo venezuelano”, disse o Departamento de Estado em um comunicado em 3 de julho.