
Os EUA estão comprometidos em trabalhar com parceiros internacionais para defender os valores e as liberdades fundamentais.
De acordo com um novo relatório publicado pela Casa Branca com a participação de 20 departamentos e agências, os EUA buscam proteger a ordem internacional, amplamente aceita, contra violações de regras e normas globais por parte da República Popular da China (RPC).
Na “Abordagem Estratégica dos Estados Unidos para a República Popular da China*”, publicada em 20 de maio, o governo dos EUA afirma que o aprofundamento do envolvimento com a RPC não produziu a esperada “abertura fundamental econômica e política” na China. Em vez disso, o Partido Comunista Chinês (PCC) ameaça agressivamente outros países e seus próprios cidadãos.
O “uso crescente do poder econômico, político e militar do PCC para obrigar a aquiescência de Estados-nação” prejudica não somente os interesses vitais dos americanos, diz o relatório, mas também “mina a soberania e a dignidade de países e indivíduos em todo o mundo”.
Desafio representado pela China

O relatório oferece uma “avaliação exata” dos desafios do PCC à ordem internacional livre e aberta:
- A estratégia de “fusão civil-militar” do PCC explora as liberdades que impulsionam a inovação a fim de roubar tecnologia de outras nações e promover as Forças Armadas chinesas.
- O PCC persegue uigures e outras minorias religiosas e étnicas, prende ativistas políticos e jornalistas, e censura a mídia.
- Os empréstimos obscuros da RPC sob sua Iniciativa Um Cinturão, Uma Rota sufocam o desenvolvimento sustentável nos locais que mais precisam deles.
- A República Popular da China militariza os recursos disputados no Mar do Sul da China e impõe reivindicações marítimas que são inconsistentes com o Direito Internacional.
Compromisso dos EUA com valores fundamentais

O relatório descreve por que os Estados Unidos têm adotado uma abordagem competitiva para proteger os interesses dos EUA e impor custos ao PCC por suas ações perniciosas. Ao trabalhar com parceiros internacionais, os EUA defenderão valores fundamentais, incluindo direitos humanos, liberdade religiosa e liberdade de navegação.
Os Estados Unidos estão comprometidos “com os valores e as normas fundamentais que têm servido de base ao sistema internacional desde o final da Segunda Guerra Mundial”, informa o relatório.
* site em inglês