Trabalhadores instalando painéis solares em um telhado com prédios altos ao fundo (© R S Iyer/AP)
Trabalhadores instalam painéis solares no telhado de um prédio de apartamentos em Kochi, Índia, em 22 de março de 2023 (© R S Iyer/AP)

Os Estados Unidos estão melhorando o acesso à energia limpa em todo o Sul da Ásia, permitindo que empresas permaneçam abertas por mais tempo, estudantes estudem à noite e hospitais forneçam atendimento ininterrupto.

Mais de US$ 1,6 bilhão em parcerias com os EUA está promovendo projetos de energia limpa que levarão energia solar ou hídrica a residências e empresas em Bangladesh, Butão, Nepal e Índia. Os projetos visam estimular o crescimento econômico e ajudar a evitar os priores efeitos da crise climática.

“Esses investimentos compartilhados têm catalisado crescimento e aumentado a prosperidade em toda a região, o que renderá grandes dividendos para as próximas gerações”, disse Afreen Akhter, subsecretária adjunta do Bureau de Assuntos da Ásia Central e do Sul, do Departamento do Estado dos EUA, em uma sessão da ONU em 13 de julho sobre os desafios enfrentados por países de média renda.

Os investimentos fazem parte da iniciativa Clean EDGE Asia (Aprimorando o desenvolvimento e o crescimento por meio da energia limpa)* lançada em julho de 2018 visando promover mercados de energia sustentáveis e seguros na região do Indo-Pacífico.

Butão e Índia

Os Estados Unidos já mobilizaram US$ 602 milhões em investimentos* (PDF, 778KB) para uma instalação hidrelétrica que vai aproveitar a energia do Rio Kholongchu. Esse e outros projetos na região reduzem as emissões de gases de efeito estufa e promovem uma cooperação energética transfronteiriça entre a Índia e o Butão, segundo a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Pessoas com faixas de segurança em suas roupas andando dentro de um grande túnel (© Kuni Takahashi/Getty Images)
Os investimentos dos EUA estão melhorando o acesso à energia hidrelétrica na Índia e no Butão. Acima, trabalhadores são vistos no Projeto Hidrelétrico Punatsangchhu-I, no Butão, em setembro de 2013 (© Kuni Takahashi/Getty Images)

Como a nação mais populosa do mundo, a Índia toma decisões de geração de eletricidade que vão desempenhar um importante papel no cumprimento de metas de emissões globais e na prevenção dos piores efeitos da crise climática, de acordo com Geoffrey Pyatt, subsecretário adjunto para Recursos Energéticos do Departamento de Estado.

“Não temos nenhuma relação mais importante no mundo inteiro em questões de energia e clima do que com a Índia”, disse Pyatt durante uma mesa-redonda com autoridades de energia do Estado indiano em 4 de agosto.

A Corporação Financeira dos EUA para o Desenvolvimento Internacional* emitiu um empréstimo de US$ 500 milhões* visando apoiar a First Solar, Inc., sediada no Arizona, na construção de uma fábrica de painéis solares, projetada com o intuito de gerar 3,3 gigawatts de energia solar por ano, o suficiente para abastecer cerca de 2 milhões de residências.

“Tal como os Estados Unidos, a Índia reconheceu que deve moldar o seu próprio futuro energético sustentável e procurou impulsionar a expansão da sua capacidade doméstica de produção solar”, disse Mark Widmar, CEO da First Solar, em dezembro de 2021.

Bangladesh

Em junho de 2021, a Usaid lançou uma iniciativa de cinco anos no valor de US$ 17 milhões** a fim de aumentar o acesso à energia sustentável e acessível em Bangladesh. A parceria Bangladesh Promovendo o Desenvolvimento e o Crescimento por meio da Energia (Badge, na sigla em inglês) fornece assistência técnica ao governo e ao setor privado de Bangladesh com o intuito de melhorar a segurança e a resiliência energéticas, bem como promover mercados de energia transparentes e eficientes.

Nepal

Ônibus elétrico verde sendo dirigido (© Prabin Ranabhat/Sopa Images/LightRocket/Getty Images)
Uma parceria dos EUA com o Nepal está melhorando as estradas e o acesso à eletricidade no país. Acima, um ônibus elétrico transita em Patan, Nepal, em 7 de janeiro de 2023 (© Prabin Ranabhat/Sopa Images/LightRocket/Getty Images)

No Nepal, onde o acesso limitado à eletricidade e os altos custos de transporte retardam o desenvolvimento, a Corporação Desafio do Milênio (MCC, na sigla em inglês)* do governo dos EUA juntamente com o governo do Nepal assinaram um acordo de US$ 500 milhões* visando construir 300 km de linhas de alta tensão e melhorar estradas.

O governo do Nepal se comprometeu com mais US$ 197 milhões para um programa total de US$ 697 milhões, a maior contribuição inicial de um país parceiro na história da MCC. O pacto, ratificado pelo Nepal em 2022, visa utilizar os vastos recursos hidrelétricos do país com o objetivo de expandir o acesso à energia limpa internamente e exportar para a Índia e outros lugares.

A MCC é uma agência governamental dos EUA dedicada a promover o crescimento econômico, reduzir a pobreza e fortalecer as instituições. Os pactos da MCC combatem a pobreza financiando projetos específicos e atraindo capital privado a fim de aumentar as oportunidades de comércio e negócios que estimulam o crescimento econômico.

Tuíte:
Desafio do Milênio
Estradas mais fortes significam condições mais seguras para os viajantes, menos desgaste dos veículos e custos de transporte mais baixos para pessoas físicas e jurídicas. O Pacto MCC #Nepal ajudará a criar uma rede de estradas mais fluidas, duradouras e sustentáveis ao longo da Rodovia Leste-Oeste. @USEmbassyNepal