O caminho é longo desde o árido interior da África Ocidental até as lojas de cosméticos nos Estados Unidos, lojas de doces na Europa e muito além. O que os conecta é a noz da árvore de karité — e empreendedores como Rita Dampson.
No norte do Gana, Rita viaja para as aldeias a fim de organizar as mulheres que colhem nozes de karité, ajudando-as a transformar as nozes em manteiga e embalá-las para exportação.

“Eu reúno mulheres. Eu lhes ofereço habilidades”, diz Rita. “Eu as capacito para que sempre ganhem algo. Esse é o meu trabalho.”
Rita desempenha muitos papéis: é organizadora, capacitadora, casamenteira, embaixadora do karité.
Em toda a África Ocidental, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e a Aliança Global para o Karité conectam 16 milhões de mulheres, como Rita, advindas de 21 países africanos a mercados de alimentos e cosméticos em Estados Unidos, Américas, Europa, Ásia, Austrália e África.

Rita começou a trabalhar com 33 mulheres. Agora, ela já ajudou a organizar mais de mil catadoras e produtores de karité. Em Gupanarigu, vila onde Rita trabalha, localizada no norte de Gana, mais de 130 mulheres estão envolvidas no comércio de karité.
As mulheres da cooperativa de Rita e de organizações similares na África Ocidental aprendem a seguir as melhores práticas na produção de manteiga de karité para garantir que cooperativas e organizações entreguem um produto confiável.
O trabalho leva uma renda constante e necessária para essas comunidades, onde as famílias geralmente dependem do ciclo agrícola de expansão e contração.

“Fui longe, me beneficiei”, diz Rita. “E quero que as mulheres sintam o mesmo.”
Uma versão mais longa deste artigo* está disponível no site da Usaid.
* site em inglês