Quando Papai Noel tem dificuldade de chegar às ilhas remotas do Pacífico, o Exército o ajuda.
Todo mês de dezembro desde 1952, homens e mulheres do Exército dos EUA entregam presentes como material escolar, roupas, arroz, equipamentos de pesca, brinquedos e outros produtos em algumas das regiões mais remotas do Pacífico. A Operação Remessa Aérea de Natal não usa o antigo trenó puxado por renas voadoras, mas uma aeronave de transporte C-130 para dar conta do trabalho.

A operação anual depende de uma coordenação harmoniosa entre militares e voluntários civis. Ouça as trocas feitas pelo rádio amador entre os dois grupos e você escutará conversas como “Papai Noel 01 está aqui” e “o ajudante do Papai Noel está preparado para receber o contêiner”.
“Ver como a comunidade militar e as pessoas de Guam se juntam é a melhor sensação, sabendo que estamos ajudando a levar a felicidade do Natal até as ilhas periféricas”, afirma o sargento-mestre da Força Aérea dos EUA Henry Martinez-Andino, presidente da organização da Operação Remessa Aérea de Natal.
O projeto começou há mais de 60 anos, quando a tripulação de um avião militar reuniu alguns alimentos e produtos úteis em sua base, e os embalou em um recipiente e o lançou para os residentes da Ilha de Kapingamarangi.
Desde então, a mais longa missão de lançamento aéreo do Departamento de Defesa dos EUA entregou quase 500 mil quilos de mercadorias em toda a Micronésia. E o projeto ainda continua a crescer: em 2015, a Força de Autodefesa do Japão e a Força Aérea Real Australiana aderiram.

Tal como acontece com todos os tipos de doação, as pessoas que dão também recebem. Para os participantes militares, as entregas natalinas representam um bom treinamento para a resposta a desastres naturais. E para os homens e mulheres do Exército, a missão representa uma experiência edificante.
“Esta tem sido a melhor coisa da qual fiz parte em meus 16 anos de serviço”, afirma Martinez-Andino.
