A fim de ajudar os milhares de migrantes da Birmânia (atual Mianmar) e de Bangladesh considerados à deriva no mar, as Forças Armadas dos EUA iniciaram voos de vigilância marítima* ao largo da costa da Malásia para ajudar a localizá-los, de acordo com a Embaixada dos EUA em Bangcoc na Tailândia.
“Os voos são consistentes com nossa oferta para ajudar os governos da região a melhorar a sua compreensão da situação no Mar de Andaman e na Baía de Bengali”, afirmou Melissa Sweeney, porta-voz da Embaixada, em uma declaração de 26 de maio.
Ela acrescentou que as autoridades dos EUA continuam a “consultar com governos da região a respeito das suas necessidades e as melhores maneiras pelas quais os EUA podem apoiá-los, fornecendo assistência humanitária para migrantes vulneráveis na região”.
Mais de 3.600 pessoas desembarcaram na Indonésia, na Malásia e na Tailândia desde 10 de maio. Outros milhares de pessoas são consideradas presas em embarcações com pouco ou nenhum alimento ou água.
O governo Obama elogiou a decisão por parte dos três países de trabalhar em conjunto a fim de fornecer assistência humanitária e abrigo aos migrantes.

Hoje os EUA estão prontos para ajudar os países da região a arcar com o ônus e salvar vidas. Temos uma obrigação comum de atender o clamor desses migrantes, que têm arriscado a vida no mar”, disse Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado, em 20 de maio*.
Ela afirmou que os Estados Unidos estão preparados para assumir um papel de liderança em qualquer esforço de reassentamento multinacional organizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e observou que mais de mil refugiados da etnia rohingya vieram para os Estados Unidos desde outubro de 2014.
Durante esse período, o governo Obama também forneceu cerca de US$ 109 milhões em assistência humanitária a birmaneses vulneráveis, disse ela.
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