Fortalecendo as democracias nas Américas

Pessoas sentadas ao redor de uma grande mesa vista de cima (© J. Scott Applewhite/AP Images)
Líderes de nações do Continente Americano se reúnem em Miami para a Cúpula das Américas em 10 de dezembro de 1994 (© J. Scott Applewhite/AP Images)

Desde a primeira Cúpula das Américas em 1994, líderes do Continente Americano têm colocado a democracia em primeiro plano em relação às suas prioridades.

Na Cúpula deste ano, realizada em Los Angeles na primeira semana completa de junho, países vão se comprometer a:

  • Eleições livres e justas.
  • Proteção de defensores dos direitos humanos, defensores ambientais, jornalistas, trabalhadores, mulheres e meninas em toda sua diversidade, e membros de grupos vulneráveis e marginalizados.
  • Governo aberto.
  • Combate à corrupção.
  • Denúncias e fiscalização de anticorrupção.
Antony Blinken falando em um púlpito (© Manuel Balce Ceneta/AP Images)
O secretário de Estado, Antony Blinken, discursa no almoço da 52ª Conferência Anual das Américas no Departamento de Estado em Washington, em 3 de maio (© Manuel Balce Ceneta/AP Images)

“Também temos a responsabilidade de denunciar e nos manifestar coletivamente quando vemos governos enfraquecendo a democracia internamente, reprimindo a imprensa livre, ameaçando oponentes políticos, minando a independência dos tribunais”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em 3 de maio*.

Os Estados Unidos se dedicam a manter seus próprios compromissos, inclusive a ouvir recomendações de diversas vozes, e apoiar a democracia, a transparência e a boa governança. Todas são prioridades durante o Ano de Ação da Cúpula pela Democracia.

Outros países, como Brasil, Canadá, Costa Rica, México, Paraguai e Peru, também assumiram compromissos e estabeleceram metas antes da Cúpula.

Seus compromissos se concentram na defesa dos valores democráticos, na promoção dos direitos humanos e no combate à crise climática.

Além de líderes governamentais, representantes de entidades empresariais e organizações não governamentais discutirão seus planos para o fortalecimento e o alcance dessas metas. Haverá também uma Cúpula da Juventude e uma Cúpula de Mídia.

“Os Estados Unidos planejaram a Cúpula das Américas mais inclusiva da história, garantindo que grupos da sociedade civil, líderes do setor privado não sejam incluídos apenas nas reuniões em Los Angeles; eles poderão se engajar diretamente com os governos”, disse Blinken.

* site em inglês