Os cientistas nos EUA cortaram os genes de uma planta para que ela usasse a luz solar de maneira mais eficiente — uma descoberta que poderá, no final das contas, aumentar dramaticamente a quantidade de alimentos cultivados.
Considere esse processo como fotossíntese sob o efeito de esteroides. A fotossíntese representa a forma pela qual as plantas convertem a luz solar, o dióxido de carbono e a água em alimentos. No entanto, é um processo ineficiente, utilizando menos de 1% da energia disponível, afirmam os cientistas.
De acordo com um estudo publicado em 17 de novembro no jornal Science, ao modificar geneticamente parte do sistema protetor da planta, que entra em ação quando muita luz solar é irradiada para a Terra, os cientistas conseguiram aumentar o crescimento foliar em cerca de 14% a 20%, o que representa um índice surpreendente.
O sistema protetor de uma planta opera lentamente, de acordo com os pesquisadores, o que significa que as folhas não recebem a quantidade ideal de energia do Sol.
#ILLINOIS team use photosynthesis to tweak crop yield, increase productivity by 14-20% https://t.co/SqUezBQE95 pic.twitter.com/5eX4X7OPBc
— University of Illinois (@Illinois_Alma) November 18, 2016
Universidade de Illinois: A equipe da Univ. de Illinois usa a fotossíntese para ajustar o rendimento das colheitas, e aumentar a produtividade em cerca de 14% a 20%. #ILLINOIS
http://www.nytimes.com/2016/11/18/science/gmo-foods-photosynthesis.html?_r=0 …
Stephen Long, da Universidade de Illinois, disse que, no início, teve como foco as plantas de tabaco porque eram fáceis de estudar.
“Agora que sabemos que o processo funciona, não será difícil fazer o mesmo com outras colheitas”, disse ele. “Se você considerar as colheitas em todo o mundo, isso aumentará o rendimento de muitos milhões de toneladas de alimentos.”
Temos ainda, no mínimo, 15 anos até chegar a esse ponto, mas esta é a primeira vez que os cientistas conseguiram fazer algo assim, disse Long.