
Quando o voo de Fily Keita, uma das contempladas da Bolsa de Estudos Mandela Washington para Jovens Líderes Africanos de 2018, pousar no Mali, ela desembarcará tendo em mente uma nova iniciativa para diminuir o desemprego e aumentar a segurança alimentar na África Subsaariana.
Fily e quatro outros jovens profissionais de todo o continente conceberam um programa de capacitação vocacional pan-africano chamado A5 depois de se conhecerem enquanto estudavam temas relacionados a empreendimentos agrícolas na Universidade Estadual de Oklahoma neste terceiro trimestre. Eles estudaram em uma das 27 faculdades e universidades nos EUA que sediaram os bolsistas Mandela Washington este ano.
“A agricultura é algo difícil. Por não ser um empreendimento fácil, eles desistem. Eu gostaria de mudar essa mentalidade”, disse ela (em inglês).
O A5 é um subproduto da Bolsa de Estudos Mandela Washington, o principal programa da Iniciativa Jovens Líderes Africanos* (Yali).

Setecentos jovens com um potencial excepcional como líderes dos setores de negócios, serviço público e sociedade civil foram selecionados a partir dos 37.556 solicitantes para a bolsa de estudos — um programa intensivo de seis semanas que oferece conteúdo acadêmico e capacitação em liderança de seis semanas que culminou em uma cúpula de três dias de 30 de julho a 2 de agosto.
“Iniciativas como a Yali são imprescindíveis para assegurar a estabilidade local, a paz e a prosperidade econômica enquanto procuram preparar nossos futuros líderes”, disse Ivanka Trump, a assessora da Casa Branca, em seu discurso de abertura.
O tema deste ano, #MyMandelaLegacy, homenageia o centenário de Nelson Mandela, nome atribuído ao programa de bolsa de estudos, incentivando bolsistas, ex-alunos e membros da rede a refletir sobre seu próprio legado e como o falecido estadista influencia seu trabalho.
“Eu tive a oportunidade de conhecer os bolsistas nigerianos que estavam retornando”, disse o embaixador Tibor Nagy, que chefiou a Embaixada dos EUA na Nigéria em 2016. “Aquela reunião com os bolsistas renovou minha certeza absoluta de que o futuro da África está em excelentes mãos com jovens como vocês.”
“Vocês são a razão pela qual eu solicitei este emprego”, disse Nagy, atualmente secretário adjunto para Assuntos Africanos, ao público presente.

Após retornarem para casa, os bolsistas darão continuidade a seu desenvolvimento profissional com o apoio de embaixadas americanas e da Rede Yali, que consiste em uma comunidade pan-africana digital de mais de meio milhão de jovens profissionais.
Noventa e oito bolsistas permanecerão nos Estados Unidos a fim de dar continuidade a seu desenvolvimento profissional com organizações na vanguarda de seus setores que podem orientar os bolsistas diretamente em seus países de origem.
A cúpula foi encerrada com ex-alunos que haviam retornado aos Estados Unidos para compartilhar seus “Legados Mandela”, renovando os compromissos feitos enquanto bolsistas. Ruzivo Chonyera, bolsista de 2017 de Zimbábue, conclamou sua turma a passar a tocha.
“Assegurar que as histórias sejam compartilhadas é um dever meu e seu. Por que devem ser compartilhadas? Para que a próxima geração possa dar continuidade às realizações bem-sucedidas dessa geração.”
* site em inglês
This morning in Washington @IvankaTrump mentioned my name & quoted my words at the opening of the Mandela Washington Fellowship Summit.
An honour to be amongst incredible young African leaders @WashFellowship.
From South Africa to The World 🙌🏾#MyMandelaLegacy #Yali2018 pic.twitter.com/M1DYcPVUWi
— Bongekile Z. Radebe (@BongiZ_Radebe) July 30, 2018
Bongekile Z. Radebe: Esta manhã em Washington, Ivanka Trump mencionou meu nome e citou minhas palavras na abertura da Cúpula da Bolsa de Estudos Mandela Washington. É uma honra estar entre incríveis jovens líderes africanos desse programa. Da África do Sul para o mundo: @WashFellowship #MyMandelaLegacy #Yali2018 @BongiZ_Radebe @IvankaTrump