Gigantes tecnológicos Apple e Google vendem energia solar

A próxima vez que você acender as luzes, pode ser grato a uma empresa de tecnologia em vez de uma empresa de serviços de utilidade pública tradicional.

A Apple e a Google dependem da energia solar e de outras fontes de energia renováveis para alimentar seus grandes centros de dados. Mas elas também têm a capacidade de vender seu excedente de energia renovável diretamente no mercado de eletricidade.

A razão é simples: é bom para o meio ambiente e bom para as finanças dessas empresas. Quando as empresas de tecnologia vendem o excedente de eletricidade diretamente para os consumidores, elas ganham mais dinheiro. Enquanto isso, seus clientes se beneficiam de preços mais baixos e estáveis de energia renovável. “Mantê-la a um preço baixo é realmente crítico para eles”, disse Ash Sharma*, analista de energia solar da IHS Technology.

Para muitas empresas, a eletricidade representa um de seus custos mais altos.

Tanto a Apple quanto a Google ganharam prêmios de liderança em energia verde da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) em outubro. Janet McCabe, da EPA, disse que essas medidas fazem a diferença: “À medida que continuamos a agir para combater as mudanças climáticas, eu os encorajo a continuar a estabelecer um patamar elevado para outras pessoas e empresas alcançarem.”

Custos de energia renovável despencam

A queda do custo de certas energias renováveis tem atraído mais atenção das empresas. Nos últimos cinco anos, o preço da energia solar, por exemplo, caiu quase 70%. E deve cair ainda mais.

Antes do histórico acordo climático do ano passado, 154 empresas, incluindo as lojas varejistas Apple, Google, Amazon.com e Walmart, apresentaram planos para reduzir as emissões eapoiar o acordo climático global como parte do Termo de Compromisso Climático de Empresas Americanas. Este ano, líderes mundiais estão se reunindo em Marrocos para finalizar as regras para o acordo de Paris, em um momento em que o custo da energia solar continua a registrar recordes de preços baixos*.

Neste momento, “nenhum político ou cidadão, nenhum empresário ou investidor” pode duvidar que o mundo esteja determinado a mudar para uma “sociedade resiliente e com baixa emissão”, disse Patricia Espinosa, principal representante da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas.

As empresas do seu país estão apoiando as metas climáticas? Acompanhe a Cúpula sobre o Clima Global (COP22) de 7 a 18 de novembro no @US_Center*, e use as hashtags #ActOnClimate* e #AskUSCenter*

* site em inglês