O Orgulho LGBTQI+ é frequentemente reconhecido por meio de protestos, festivais, paradas e outros eventos para celebrar a história, a cultura e o ativismo LGBTQI+.
A primeira parada do Orgulho* na cidade de Nova York — e um dos primeiros grandes eventos do Orgulho — ocorreu em junho de 1970. Ela marcou o aniversário de um ano da Revolta de Stonewall* em Nova York em 28 de junho de 1969, quando a polícia invadiu o Stonewall Inn — um bar popular entre a comunidade LGBTQI+ — e os clientes resistiram.

À medida que comunidades fora dos Estados Unidos começaram a comemorar o Orgulho em 1980, os eventos tomaram uma forma diferente*. Ativistas de todo o mundo começaram a chamar a atenção para a pandemia de HIV/Aids, que atingiu a comunidade de forma particularmente dura. Indivíduos e ativistas LGBTQI+ se mobilizaram, formaram movimentos e organizações e, em muitos casos, defenderam com força a comunidade.
Em 1999, o presidente Clinton declarou que os Estados Unidos reconheceriam junho como o Mês do Orgulho Gay e Lésbico.
Durante os anos 2000, ativistas — particularmente nos Estados Unidos — usaram o Mês do Orgulho a fim de chamar a atenção para o reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo, dentre outras questões. Os eventos do Orgulho de hoje enfatizam o desejo da comunidade pelo fim da discriminação, da violência e do estigma, e em favor do apoio à igualdade de direitos e justiça.
Aqui estão alguns exemplos de todo o mundo.
Botsuana

O evento do Orgulho de Gaborone em 2019 foi o primeiro após uma decisão do Supremo Tribunal de Botsuana que descriminalizou as relações entre pessoas do mesmo sexo. A lei anterior impunha até sete anos de prisão para relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Alemanha

O festival de Berlim é chamado Dia da Rua Christopher, em memória da Revolta de Stonewall e do Stonewall Inn, localizado na Rua Christopher. Acima estão os participantes do festival de Berlim em 2021.
Guatemala

A Cidade da Guatemala teve a primeira parada do Orgulho do país em 2000. Acima está um participante durante a parada de 2011.
Israel

Tel Aviv realiza grandes celebrações do Orgulho todos os anos. Acima estão os participantes do evento de 2021.
Japão

A comunidade LGBTQI+ em Tóquio se organiza anualmente para o Orgulho. Acima, participantes de uma parada no distrito de Shibuya, em Tóquio, em 2017.
México

Em 2009, a Cidade do México se tornou uma das primeiras jurisdições latino-americanas a legalizar a igualdade no casamento. Acima do Anjo da Independência da cidade se encontra o ponto de partida da parada de 2019.
Nepal

O Nepal consagrou várias proteções específicas para pessoas LGBTQI+ em sua Constituição de 2015. Acima, uma participante posa em uma manifestação do Orgulho em Katmandu em 2013.
Romênia

O evento do Orgulho de Bucareste de 2021, visto acima, celebrou o 20º aniversário da abolição do Artigo 200, que autorizava penas de prisão de até cinco anos para relações entre pessoas do mesmo sexo na Romênia.
África do Sul

Em 2006, a África do Sul se tornou o primeiro país africano a legalizar a igualdade no casamento. Acima estão os participantes durante o festival do Orgulho de 2019 em Durban.
Coreia do Sul

Seul sediou sua primeira parada do Orgulho em 2000. Acima estão os participantes de um evento de 2015.
Espanha

A Espanha foi uma das primeiras nações a legalizar a igualdade no casamento quando seu Parlamento aprovou uma lei em 2005. Acima está o festival do Orgulho de 2021 em Madri.
* site em inglês