Pode-se dizer muito sobre as pessoas com base no que elas penduram nas paredes da sua casa. As pinturas na Casa Branca demonstram as diferentes influências e experiências do povo americano.

Embora a Casa Branca tenha sua própria coleção de arte permanente, também se tornou tradição para presidentes e suas famílias emprestar obras de arte do Instituto Smithsoniano para exibi-las na Casa Branca. As últimas décadas têm visto um aumento na exposição da arte afro-americana.

Em homenagem ao Mês da História do Negro Americano, examinamos as obras de artistas afro-americanos que atualmente estão em exibição na “Casa do Povo”.

“Levante a tua voz e cante”, de William H. Johnson

(Museu de Arte Americana Smithsoniano)

William H. Johnson foi um pintor conceituado do século 20, cujo estilo evoluiu do Realismo ao Expressionismo e a um poderoso estilo “folk” pelo qual se tornou mais conhecido. Seis de suas obras foram emprestadas à Casa Branca.

“Ressurreição”, de Alma Thomas

(Associação Histórica da Casa Branca [Acervo da Casa Branca])
Alma Thomas, educadora e artista em Washington durante a maior parte de sua carreira, foi uma das integrantes renomadas da Escola da Cor de Washington. O descerramento da pintura “Ressurreição” de Alma Thomas em 10 de fevereiro marcou a primeira vez que o trabalho de uma mulher afro-americana passou a fazer parte do acervo permanente da Casa Branca.

“Os Construtores”, de Jacob Lawrence

(Associação Histórica da Casa Branca [Acervo da Casa Branca])
Jacob Lawrence se encontra entre os mais bem-conhecidos pintores afro-americanos. Ele citou o bairro do Harlem em Nova York como a principal influência do seu trabalho. “Os Construtores” está em exibição no Salão Verde da Casa Branca.

“Dunas de Areia ao Pôr do Sol, Atlantic City”, de Henry Ossawa Tanner

(Associação Histórica da Casa Branca [Acervo da Casa Branca])
Henry Ossawa Tanner foi o primeiro artista afro-americano a ganhar reconhecimento internacional. Ele foi o primeiro aluno negro na Academia de Belas Artes da Pensilvânia, onde seu trabalho foi admirado por seu instrutor, o pintor americano Thomas Eakins.