Inovação impulsiona a economia dos EUA para o 1º lugar no ranking

Os Estados Unidos mais uma vez ostentam a economia mais competitiva do mundo, graças à sua vibrante cultura empreendedora e à sua capacidade de inovar de maneiras que estimulam o crescimento e as oportunidades.

Esse é o parecer do Fórum Econômico Global*, organização suíça sem fins lucrativos que classifica a competitividade das economias há 40 anos.

Gráfico lista fatores com base nos quais as economias foram medidas (Depto. de Estado/L. Rawls)
(Depto. de Estado/L. Rawls)

Os Estados Unidos ficaram à frente do número 1 do ano passado, Suíça, e ficaram em primeiro lugar pela primeira vez desde 2008. Os suíços caíram para o quarto lugar no índice de competitividade, atrás de Cingapura e Alemanha e à frente do Japão.

O fórum, que reúne líderes empresariais e políticos mundiais em Davos, na Suíça, classificou 140 economias em 12 fatores, entre instituições, tamanho do mercado, saúde, habilidades dos trabalhadores, infraestrutura, dinamismo empresarial e capacidade de inovação.

“A inovação se tornou um imperativo para todas as economias avançadas e uma prioridade para um número crescente de países emergentes”, diz o relatório. A grande maioria “está lutando para tornar a inovação um significativo motor de crescimento”, segundo o relatório.

Há “apenas algumas potências de inovação no mundo, incluindo a Alemanha, os Estados Unidos e a Suíça”, acrescenta o relatório.

Neste ano, o fórum alterou a fórmula para dar mais ênfase à inovação, algo que ele considera um fator crítico de produtividade e crescimento. “Os governos estão lutando para entender o que torna um país inovador”, diz o relatório.

As pontuações na escala de competitividade de 0 a 100 variaram entre 35,5 do Chade e 85,6 dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos e alguns países da Europa estão entre as sete das dez economias mais competitivas; os outros três estão na Ásia. Dezessete dos 20 países na base do ranking estão na África Subsaariana. O melhor desempenho dessa região foram as Ilhas Maurício, país que ocupa a 49ª posição.

Os países de alta renda dominaram o ranking. As únicas economias de renda não alta incluídas no ranking Top 40 foram Malásia (25º), China (28º) e Tailândia (38º).

Alguns países com níveis de renda semelhantes, no entanto, estavam distantes em termos de competitividade de suas economias. O Chile ficou em 33º lugar, enquanto a Venezuela, rica em petróleo, em 127º.

Gráfico lista as economias mais competitivas e mostra suas bandeiras (Depto. de Estado/L. Rawls)
(Depto. de Estado/L. Rawls)

* site em inglês e em outros quatro idiomas