Ilustração de vários investidores estrangeiros regando planta em vaso de flores
ilustrado com as cores da bandeira americana (Depto. de Estado/Doug Thompson) C: (Depto. de Estado/Doug Thompson)

Você quer expandir o seu negócio? Considere levá-lo aos Estados Unidos.

Os EUA abrigam mais investimento estrangeiro direto do que qualquer outro país, e as subsidiárias de empresas estrangeiras empregam 6,4 milhões de trabalhadores americanos. Isso se deve, em parte, ao fato de os EUA oferecerem acesso ao maior mercado consumidor, bem como a uma forte proteção à propriedade intelectual das empresas.

Os estados, os condados e as cidades dos EUA competem entre si a fim de atrair investidores estrangeiros e, concomitantemente, confiam em especialistas do setor comercial do Departamento de Comércio para ajudar a atrair tais investidores e promover essa interação.

Muitas transações se iniciam durante a Cúpula de Investimento SelectUSA do Departamento de Comércio. Esse evento é realizado anualmente. A cúpula mais recente atraiu 1.200 participantes dentre investidores internacionais, secretários de Gabinete, governadores, prefeitos e centenas de representantes de agências de desenvolvimento econômico de todos os Estados Unidos.

“Criamos um lugar onde as negociações realmente acontecem”, afirmou Wilbur Ross, secretário de Comércio, durante a cúpula de junho. Ele elogiou a empresa alemã de doces Haribo por decidir construir uma fábrica de US$ 250 milhões em Wisconsin.

Gummy bears (© AP Images)
Haribo’s factory in Wisconsin will be the third-largest U.S. confectionery plant and create 700 jobs. (© AP Images)

A BMW, através de suas sedes em Munique, produz mais automóveis em sua fábrica localizada em Spartanburg, na Carolina do Sul, do que na Alemanha ou em qualquer outro país. A empresa emprega 70 mil trabalhadores americanos que possuem as habilidades que a empresa necessita a fim de atingir as metas de produção.

“Não temos tido nada além de histórias de sucesso” desde que a montadora chegou aos Estados Unidos há quatro décadas, disse Ludwig Willisch, ex-presidente e CEO da BMW da América do Norte. “Viemos em razão do quadro econômico e político estável e da mão de obra qualificada.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, um precursor em atrair empresas de outros países, distribuiu seu número de telefone celular pessoal durante a cúpula e convidou investidores a contatá-lo ligando com suas perguntas a qualquer momento.

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Safra Catz, CEO da gigante da tecnologia dos EUA Oracle, diz que embora a Oracle gere mais da metade de sua receita no exterior, a empresa investe 80% de seu orçamento de pesquisa e desenvolvimento nos EUA. “Temos acesso a empreendedores excepcionais, funcionários com educação formal e proteção para grandes ideias”, disse ela.

A cúpula deu a empresas de todos os portes oportunidades para fazer conexões e aprender sobre possibilidades de iniciar joint ventures (empreendimentos conjuntos), abrir subsidiárias ou modernizar fábricas antigas.

A empresa vietnamita Thien Tan Investimento e Construção, de Quang Ngai, que constrói centrais elétricas solares, já possui uma joint venture com uma empresa de laticínios em Temecula, na Califórnia. Agora ela busca comprar imóveis e construir casas. É seguro aqui, há abertura. Este é o sonho de todos: fazer negócio nos EUA”, disse a executiva financeira Linh Mong Osteen.

O empreendedor paquistanês Malik Sohail Hussain, líder da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria do Paquistão, diz que incentivará os líderes empresariais de seu país a considerar se expandir para os Estados Unidos.

“Muitas empresas investiram no Oriente Médio e em joint ventures na China”, diz Hussain, proprietário de uma empresa de construção. “Por que não [investir] nas empresas americanas? Nós [Paquistão e EUA] estamos juntos nos últimos 70 anos.”

O CEO aposentado da General Electric Jeffrey Immelt enviou uma mensagem durante a cúpula mais recente dizendo o seguinte aos líderes de empresas internacionais: “Se vocês quiserem construir sua marca, não comprem anúncios. Construam fábricas.”