Apenas 13% da população da Papua Nova Guiné tem acesso à eletricidade. Mas o investimento de países como Estados Unidos, Austrália, Japão e Nova Zelândia levará luz e energia para 70% da população até 2030 através de uma nova infraestrutura elétrica.
O projeto é “prova de que os Estados Unidos e nossas empresas estão investindo nessa região como nunca antes”, disse o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, durante coletiva de imprensa em 18 de novembro de 2018.
A Parceria para a Eletrificação de Papua Nova Guiné visa levar a eletricidade a uma das regiões mais remotas do mundo e preparar o caminho para futuros investimentos estrangeiros.
A Casa Branca informou que o projeto pretende focar na importância de um “desenvolvimento de infraestrutura sustentável baseada em princípios” que:
- Seja transparente, não discriminatória e responsável do ponto de vista ambiental.
- Promova uma concorrência justa e aberta
- Mantenha padrões sólidos.
- Atenda às necessidades genuínas do povo de Papua Nova Guiné.
- Evite “encargos insustentáveis causados por dívidas”.
The Papua New Guinea Electrification Partnership will bring the expertise of our businesses to bear on delivering electricity to more than two-thirds of PNG, up from 13% today. This will open doors of opportunity for millions of people and make this country stronger. #APEC2018 pic.twitter.com/3WINhsmpTY
— Vice President Mike Pence (@VP) November 18, 2018
Vice-presidente Mike Pence: A Parceria para a Eletrificação de Papua Nova Guiné levará o know-how de nossas empresas a fim de fornecer eletricidade a mais de dois terços de Papua Nova Guiné, um aumento de 13% em relação ao que existe hoje. Isso abrirá novas oportunidade a milhões de pessoas e fortalecerá esse país. #APEC2018 @VP
Novas oportunidades para o Indo-Pacífico
O projeto é outro exemplo do esforço dos EUA visando criar novas oportunidades no Indo-Pacífico.
Mesmo assim, outro exemplo é uma iniciativa entre os Estados Unidos, a Austrália e o Japão com o intuito de promover investimentos abertos e justos no Indo-Pacífico de forma a criar empregos e expandir as economias sem sobrecarregar os países em desenvolvimento com dívidas.
A nova parceria “impulsionará o crescimento econômico em mercados emergentes e fornecerá uma alternativa às iniciativas estatais que podem deixar os países em desenvolvimento em situação pior”, disse a Corporação para Investimentos Privados Internacionais dos EUA (Opic) através de uma declaração.
A iniciativa fornecerá empréstimos, seguros e subvenções a empresas privadas que investem em soluções nos setores de energia, infraestrutura e comunicações no Indo-Pacífico. E envolve a Opic e o Banco para Cooperação Internacional do Japão — e também o Departamento de Relações Exteriores e Comércio, e a Corporação de Financiamento e Seguros de Exportação, ambos da Austrália.
Durante uma visita em novembro ao Sudeste da Ásia, o vice-presidente Pence reafirmou que o compromisso dos EUA com o Indo-Pacífico é “firme e duradouro”.
“A segurança e a prosperidade de nossa nação dependem dessa região vital, e os Estados Unidos continuarão a garantir que todas as nações, grandes e pequenas, possam crescer e prosperar”, disse ele.