
Esperava-se que o acordo nuclear do Irã “moderasse” o principal patrocinador mundial do terrorismo, mas isso não aconteceu.
Em vez disso, nos dois anos e dez meses antes do presidente Trump retirar os Estados Unidos do acordo em 8 de maio de 2018, os líderes do Irã usaram as receitas do acordo para aumentar os gastos militares e o financiamento do terrorismo por parte do regime.
“Durante esse acordo nuclear (…) a atividade maligna do Irã não diminuiu nem um pouco”, disse o secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo, no final do ano passado. O regime iraniano “continuou apoiando as milícias do Hezbollah, do Hamas, dos houthis e dos xiitas em toda a região.”
O regime aumentou em um terço os gastos militares, elevou em três vezes a produção de mísseis e enviou bilhões de dólares ao regime brutal de Bashar al-Assad, na Síria.
Em razão disso, o presidente Trump adotou uma abordagem diferente. Uma campanha de pressão máxima está usando sanções econômicas a fim de obrigar o regime do Irã a finalmente parar de financiar o terrorismo e despender recursos em casa.
Ou, como Pompeo afirma: “Nós apenas queremos que o Irã se comporte como uma nação normal.”
Os líderes do Irã continuam a priorizar seus combatentes que agem “por procuração” em detrimento do seu povo.
De 2014 a 2018, o governo do Irã aumentou o financiamento para militares e o terrorismo em 53%. Somente em 2018, o regime gastou US$ 6,4 bilhões em sua Guarda Revolucionária Islâmica–Força Quds, uma organização terrorista designada pelos EUA que apoia o Hezbollah, o Hamas e outros grupos terroristas estrangeiros, e planeja ataques no exterior.
“O Irã foi capaz de executar uma política externa expansionista nos termos do acordo nuclear do Irã”, disse a repórteres o ex-representante especial dos EUA para o Irã Brian Hook em 10 de janeiro. “A expansão deles foi financiada pelo acordo nuclear do Irã.”
Enquanto isso, o povo iraniano — que enfrenta 40% de inflação — está dizendo a seus líderes que adotem uma abordagem diferente. Mas quando manifestações em todo o país, estimuladas por um aumento nos preços do gás, tomaram conta do país em novembro de 2019, o regime respondeu com um blecaute da internet e matou centenas de manifestantes.
O maior patrocinador estatal de terrorismo do mundo também continuou sua agressão no exterior.
A Guarda Revolucionária Islâmica bombardeou navios-tanque e fez reféns no Estreito de Ormuz. Disparou mísseis tendo como alvo os campos de petróleo da Arábia Saudita, interrompendo 7% do suprimento mundial de petróleo. E orquestrou ataques à Embaixada dos EUA e às bases da coalizão no Iraque, matando um americano.
Os líderes do Irã também estão estocando e enriquecendo urânio sem que haja qualquer necessidade pacífica. Eles continuam a exigir concessões de outros países, em vez de mudar seu comportamento.
“Eles não estão acostumados a receber um ‘não'”, disse Hook. “O presidente Trump os enfrenta de maneira que não se iguala a nenhum precedente histórico.”
Uma versão deste artigo foi publicada anteriormente em 22 de janeiro.