
Para Fridah Okomo, do Quênia, democracia significa defender pessoas vulneráveis, protegendo seus direitos e incluindo-as no desenvolvimento econômico.
Mas quando ela se ofereceu como voluntária em uma comunidade rural do Quênia, ela percebeu como as deficiências auditivas limitavam as perspectivas de educação de alguns alunos. “Senti suas lutas e me comprometi a fazer a diferença defendendo seu espaço e seus direitos”, disse Fridah ao ShareAmerica.
Hoje ela desenvolve cursos de formação para educadores e alunos quenianos com o objetivo de promover a inclusão de alunos com deficiência.
Fridah aperfeiçoou suas habilidades no programa Intercâmbio de Engajamento Comunitário (CEE, na sigla em inglês)* do Departamento de Estado dos EUA em 2022. O programa atraiu cem líderes comunitários emergentes de 69 países, incluindo Quênia e outros da África, visando trabalhar em organizações sem fins lucrativos nos EUA.
Ao longo de sua experiência prática de três meses, os participantes receberam capacitação em liderança para promover seu trabalho em suas comunidades de origem.
Fridah trabalhou com a Associação Americana de Pessoas com Deficiência em Washington, onde orientou alunos com deficiência e foi voluntária na organização direcionada à alfabetização denominada Reading Partners (Parceiros de leitura, em tradução livre).
“Promover a inclusão social nas escolas vai desconstruir os estereótipos e preconceitos dirigidos a pessoas com deficiência”, disse ela. “A educação é um aspecto importante no avanço da inclusão social, especialmente entre os jovens.”
Desarmando a desinformação da Rússia na Estônia

Susanna Veevo afirmou que aprecia a democracia em sua Estônia natal e está tomando as medidas necessárias para defendê-la.
Ela está trabalhando com uma equipe da Universidade de Harvard com o objetivo de pesquisar os efeitos dos esforços de desinformação da Rússia na Estônia. A equipe fará recomendações ao governo da Estônia e desenvolverá um currículo para combater a desinformação.
O programa CEE apresentou Susanna a uma rede de especialistas que a ajudaram nessa pesquisa.
Susanna disse que estar rodeada de outros aspirantes a líderes e mentores lhe proporcionou um tempo valioso para refletir sobre como ela pode melhorar suas próprias habilidades.
“No momento em que estamos satisfeitos com o estado da nossa democracia e deixamos de trabalhar por ela, ela começa a declinar”, disse ela ao ShareAmerica.
Ela observou que, como a Estônia é uma democracia jovem, a nação pode aprender com as melhores práticas de outras democracias.
“Algo que aprendi sobre democracia** e direitos das mulheres foi que esse trabalho nunca termina”, afirmou Susanna.
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** site em inglês com links para outros idiomas