A destruição de tesouros antigos por parte do Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe), em Nimrud, no Iraque, é “um ataque ao patrimônio dos povos iraquiano e sírio por uma organização com uma ideologia falida e tóxica”, disse o secretário de Estado, John Kerry, em 6 de março.
“Esta cruel tentativa de apagar o patrimônio de uma antiga civilização acabará por falhar. Nenhum terrorista pode reescrever a história.”
Reportagens da imprensa informaram que os terroristas do Daesh começaram intimidando a antiga cidade de Nimrud, fundada pelos assírios no século 13 a.E.C., em 5 de março. O grupo terrorista tem um histórico terrível de destruição do patrimônio cultural do Iraque e da Síria, incluindo a destruição da mesquita do profeta Jonas em Mossul, no Iraque, em 2014.
O governo iraquiano nomeou recentemente Nimrud para ser incluída na lista do patrimônio mundial da Unesco. Kerry disse (discurso em inglês) que a “meta distorcida” do Daesh é de reescrever a história à sua própria imagem brutal.
“E, assim como os Estados Unidos estão com os povos iraquiano e sírio em sua luta contra a brutalidade, também reconhecemos a necessidade de preservar os tesouros nacionais — um componente crítico de uma sociedade unificada”, disse Kerry.
Em agosto de 2014, o Departamento de Estado fez parceria com as Escolas Americanas de Pesquisa Oriental para criar a Iniciativa do Patrimônio Sírio visando proteger a propriedade cultural na Síria e em regiões do Iraque fora do controle do governo iraquiano.