Congresso prorroga legislação comercial histórica entre EUA-África

As exportações não petrolíferas da África para os Estados Unidos floresceram de acordo com a Lei de Crescimento e Oportunidades para a África (© AP Images)

Desde 2000, a Lei de Crescimento e Oportunidades para a África (Agoa) tem impulsionado indústrias, criado milhares de empregos e melhorado os direitos trabalhistas em parceria com a África. Em junho de 2015, legisladores em Washington prorrogaram majoritariamente a lei histórica por mais 10 anos.

“A Agoa proporcionou oportunidades econômicas vitais apoiando a integração regional, ajudando as empresas africanas a se tornar mais competitivas e fomentando um ambiente favorável a investimentos do setor privado”, escreveram os embaixadores Michael Froman e Susan Rice em um artigo no site da Casa Branca.

“A Agoa apoia e reflete os nossos valores comuns fornecendo incentivos para a adoção da boa governança, políticas pró-crescimento e pró-desenvolvimento, incluindo direitos dos trabalhadores e direitos humanos”, escreveram eles.

Desde 2000, as exportações não petrolíferas da Agoa para os EUA mais do que triplicaram, apoiando 350 mil empregos diretos e centenas de milhares de empregos indiretos na África. Com a Agoa, escreveram, “as empresas africanas procuraram os EUA para mais contribuições, conhecimento especializado e parcerias conjuntas”.

Durante discurso em Gana em 2009, o presidente Obama destacou a importância do engajamento dos EUA com a África.

“Não vejo os países e os povos da África como um mundo à parte; vejo a África como parte fundamental do nosso mundo interligado – parceira dos Estados Unidos em nome do futuro que queremos para todos os nossos filhos”, declarou Obama. “Essa parceria precisa se basear em responsabilidade mútua e respeito mútuo.”