
A que ponto uma lei dos EUA consegue ajudar os países da África Subsaariana a promover suas economias e desenvolver mercados abertos?
Basta perguntar a Witney Schneidman, especialista em assuntos africanos do Instituto Brookings, sobre os efeitos da Lei de Crescimento e Oportunidades para a África* (Agoa).
“O que descobrimos é que a Agoa é responsável pela criação de cerca de 350 mil empregos diretos para a África e de aproximadamente mais um milhão de empregos indiretos”, disse Schneidman.
Recentemente, Schneidman visitou a Etiópia, onde se reuniu com jovens empreendedores, autoridades governamentais e principais líderes empresariais interessados em aprender mais sobre a Agoa.
Schneidman declarou que mediante a Agoa, “atualmente, a Etiópia está usufruindo de benefícios nos seguintes setores: vestuário, calçados e horticultura”.

Aprovada pelo Congresso em 2000, a Agoa oferece preferências comerciais para a maioria dos produtos que os países da África Subsaariana exportam para os EUA. A exportação de produtos manufaturados leves para os EUA, como vestuário e têxteis, prosperam mediante a Agoa.
A Embaixada dos EUA no Gabão organizou uma série de eventos para engajar empreendedores locais com a Agoa, culminando com uma feira de comércio para empresas de propriedade de mulheres em 8 de março.
Como parte da série, Nakissa Sadrieh, diretora da divisão de cosméticos da Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos, discutiu as exigências para cosméticos e produtos alimentícios importados para os mercados americanos.
“Eu desfrutei do entusiasmo da plateia, e do fato de que os empreendedores estavam realmente tentando compreender quais eram as exigências dos EUA, e estavam tentando compreender como ‘fazer a coisa certa’”, afirmou Nakissa Sadrieh.
Os Estados Unidos incentivam o empreendedorismo na África e ao redor do mundo. O presidente Obama planeja participar da Cúpula de Empreendedorismo Global de 2015 no Quênia em julho.