Nicolás Maduro continua a reprimir a democracia na Venezuela, e os líderes internacionais estão percebendo.
Juan Guaidó foi legitimamente reeleito como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela em 5 de janeiro, embora a Guarda Nacional de Maduro tenha impedido Guaidó e a maioria dos membros da Assembleia de entrar no Palácio Legislativo Federal.
Os líderes estrangeiros foram rápidos em se manifestar naquele dia contra as táticas autoritárias de Maduro, conforme refletido nas declarações abaixo, a maioria traduzida do espanhol.
Em 7 de janeiro, a Guarda Nacional mais uma vez tentou impedir Guaidó e outros membros de entrar nos gabinetes da Assembleia Nacional a fim de convocar a sessão parlamentar semanal. No entanto, eles pressionaram e entraram com sucesso no edifício.

“O governo argentino tem tentado por todos os meios travar um diálogo e firmar acordos visando a recuperação total de uma República Bolivariana da Venezuela democrática e em funcionamento. Impedir a atuação da Assembleia Legislativa através do uso da força é condenar a si mesmo ao isolamento internacional. Rejeitamos essa ação e instamos o Executivo venezuelano a aceitar que o caminho é exatamente o oposto. A Assembleia deve eleger seu presidente com total legitimidade.”
— Felipe Solá, ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da República Argentina

“O Ministério das Relações Exteriores, em nome do governo da Colômbia, rejeita categoricamente impedir o acesso de deputados legitimamente eleitos, bem como da mídia independente, ao edifício da Assembleia Nacional.”
— Ministério das Relações Exteriores da Colômbia

“O ataque de hoje contra [Juan Guaidó] é um novo exemplo do autoritarismo do regime Maduro. Afasta a Venezuela do caminho democrático que o mundo inteiro prevê. Nossa solidariedade com as forças democráticas de nosso país irmão!”
— Lenín Moreno, presidente constitucional da República do Equador

“O México vota para permitir que a Assembleia Nacional da Venezuela eleja democraticamente seu conselho diretivo, de acordo com o processo estabelecido na Constituição daquele país irmão. O funcionamento legítimo do Poder Legislativo é um pilar inviolável das democracias.”
— Ministério das Relações Exteriores do México

“Os eventos ocorridos na Venezuela, impedindo o funcionamento normal da Assembleia Nacional, constituem um novo golpe para as instituições democráticas, demonstrando mais uma vez as manobras do regime de Maduro para centralizar o poder, violando a vontade popular.”
— Luis Lacalle Pou, presidente eleito da República do Uruguai

“Os Estados Unidos continuarão a apoiar o presidente Guaidó e o povo venezuelano, e continuaremos a reunir todas as outras nações amantes da liberdade em todo o mundo para fazer a mesma coisa.”
— Michael R. Pompeo, secretário de Estado dos EUA