Kimberley Motley viajou para fora dos Estados Unidos pela primeira vez em 2008. Foi quando aprendeu sobre o programa do Departamento de Estado que capacita e orienta advogados no Afeganistão. Kimberly, que havia vencido o concurso de beleza Miss Wisconsin no passado, viu uma oportunidade de fazer a diferença e, logo em seguida, viajou para Kabul.

Na qualidade de advogada estrangeira no Afeganistão, Kimberly começou representando ocidentais presos que não tinham acesso ao devido processo legal. Em seguida, começou a aceitar casos de mulheres e meninas afegãs que enfrentavam discriminação e violência — e não perdeu nenhum desses casos desde então.

“As leis são nossas, e não importa a etnia, a nacionalidade, o gênero, a raça, elas foram feitas para nós, e a luta em favor da justiça não é um ato de insanidade.”

Em um caso recente (site em inglês), uma menina de 6 anos de idade foi prometida em casamento para liquidar uma dívida familiar. O destino da menina foi decidido durante uma “jirga”, tradicional assembleia tribal. Kimberly organizou uma segunda “jirga” que anulou o noivado. Ela também convenceu os homens naquela “jirga” a concordarem que nunca venderão suas próprias filhas, que enviarão suas filhas à escola e que permitirão que suas filhas decidam por si mesmas com quem querem se casar.

A história de Kimberly é uma das muitas que comemoramos no Dia dos Direitos Humanos, que o mundo assinala todos os anos em 10 de dezembro. Também nos faz lembrar que muito mais necessita ser feito para que todas as pessoas usufruam dos direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Não é preciso ser advogado ou viajar para o outro lado do mundo para lutar em favor da justiça. Você apenas precisa de paixão e de algumas ferramentas e dicas para ajudar a promover os direitos humanos em sua comunidade. Envie um tuíte sobre uma questão relativa aos direitos humanos que você considera importante usando a hashtag #rights365 (#direitos365).