
“Dêem-me os cansados, os pobres, suas massas apinhadas, que anseiam por respirar a liberdade.”
— Emma Lazarus, “O Novo Colosso”, poema exibido no pedestal da Estátua da Liberdade
Estas palavras têm saudado milhões de novos americanos que chegam de todos os cantos do mundo. Elas permanecem verdadeiras hoje.
Desde que o Congresso aprovou a Lei dos Refugiados de 1980, os Estados Unidos reassentaram quase três milhões de vítimas de violência e perseguição. Isso é mais do que todos os outros países que participam do programa de reassentamento juntos.
Entre os beneficiários: comunidades vietnamitas e hmong, do Laos, na Califórnia, iraquianos que começaram uma nova vida no Michigan e somalis que vieram a Minnesota e ao Maine para forjar um novo destino.
Também entre os beneficiários: concidadãos dos recém-chegados, cujas comunidades foram enriquecidas e horizontes ampliados por novos americanos, como o físico Albert Einstein, a ex-secretária de Estado Madeleine Albright, a ativista de direitos Loung Ung e vizinhos, colegas de escola e colegas de trabalho menos famosos.
Os candidatos para o reassentamento são geralmente referidos pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Os candidatos são entrevistados e examinados e, se aprovados e autorizados, vão para os EUA e começam uma nova vida. Nos últimos anos, cerca de 70 mil foram reassentados anualmente.
Agências de reassentamento ajudam os recém-chegados a encontrar casas, obter serviços educacionais e conseguir trabalho. Após cinco anos, um refugiado pode solicitar a cidadania americana.
O presidente Obama ressaltou as responsabilidades mútuas dos recém-chegados e seus vizinhos dos Estados Unidos e os benefícios para todos. “Ao concentrarmos maior atenção na integração cívica, econômica e linguística dos novos americanos, nós podemos ajudar imigrantes e refugiados nos Estados Unidos a contribuir plenamente para a nossa economia e as suas comunidades”, declarou o presidente.