Homem deposita um pedaço de papel em uma caixa; atrás dele, algumas pessoas paradas (© Matias Delacroix/AP Images)
Um homem vota em uma consulta organizada pela oposição para rejeitar o governo ilegítimo de Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, em 12 de dezembro (© Matias Delacroix/AP Images)

Venezuelanos dentro e fora do país defenderam a democracia, rejeitando os esforços do regime ilegítimo de Maduro para exercer controle autoritário sobre as eleições para a Assembleia Nacional.

Os Estados Unidos parabenizaram o partido de oposição venezuelano, Ação Democrática (AD), por realizar com sucesso a consulta popular — ou “o referendo popular” — de 7 a 12 de dezembro, obtendo milhões de votos a favor de eleições livres e justas. O AD é liderado pelo legítimo presidente interino, Juan Guaidó.

Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, caminha pela rua de mãos dadas com seus apoiadores (© Ariana CubillosAP Images)
O presidente interino, Juan Guaidó, dá as mãos a apoiadores durante visita a um bairro em Caracas, Venezuela, em 10 de dezembro (© Ariana Cubillos/AP Images)

Por meio do referendo popular, os milhões de venezuelanos que participaram por meio do voto pessoal e de um sistema on-line expressaram enfaticamente seu desejo de acabar com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro e, em vez disso, realizar eleições presidenciais e legislativas livres e justas. A votação foi uma forma de os venezuelanos fazerem ouvir suas vozes em um momento em que a liberdade de expressão é reprimida dentro do país e milhões de pessoas têm fugido de condições terríveis por uma vida melhor em outro lugar.

“Esta demonstração representa o poder de milhões de venezuelanos de se organizar e se unir em prol de mudança, e renova o movimento mais amplo para trazer de volta à Venezuela eleições presidenciais e parlamentares livres e justas”, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Michael R. Pompeo, em 16 de dezembro*. “Os Estados Unidos continuarão a apoiar o povo venezuelano em sua luta para retornar seu país à democracia e à prosperidade.”

O referendo público foi conduzido de acordo com a Constituição da Venezuela. A fim de garantir que mesários e eleitores permanecessem seguros, o governo interino forneceu equipamento de proteção individual para as seções eleitorais.

“A esperança foi mobilizada na Venezuela”, disse Guaidó em 12 de dezembro**. “Devemos destacar um povo heroico que se mobilizou em todo o país e no mundo em defesa de seus direitos”.

* site em inglês
** vídeo em espanhol