As Embaixadas dos EUA estão monitorando a poluição do ar em dezenas de cidades ao redor do mundo e divulgando dados de qualidade do ar em tempo real. Essas informações permitem que os cidadãos se protejam da poluição atmosférica, uma das principais causas de morte de pessoas.

Enquanto os Estados Unidos celebram melhorias na qualidade do ar nas cidades americanas durante a Semana da Consciência sobre a Qualidade do Ar, de 4 a 8 de maio, o Departamento de Estado dos EUA continua a empoderar cidadãos de todo o mundo a se protegerem da poluição.

As Embaixadas e Consulados dos EUA em mais de 50 cidades em mais de três dúzias de países estão monitorando os níveis de poluição e divulgando dados sobre a qualidade do ar. Os dados publicados pelo Departamento de Estado dos EUA na plataforma AirNow* (Ar Agora, em tradução livre) da Agência de Proteção Ambiental estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana.

Para cada cidade, o AirNow fornece um índice de qualidade do ar (IQAr) e classifica os níveis de poluição entre seguros e perigosos, com base nos padrões de qualidade do ar usados ​​nos Estados Unidos. A classificação pode informar aos pais quando é seguro que seus filhos brinquem ao ar livre.

Tuíte:
Embaixada dos EUA em Tashkent, Uzbequistão: Você pode monitorar a qualidade do ar em Tashkent acessando o site http://www.airnow.gov. Veja abaixo uma captura de tela a partir de hoje, às 13h00. O índice de qualidade do ar (IQAr) está saudável! @usembtashkent

“O IQAr é uma ferramenta que informa quando são previstos altos níveis de poluição atmosférica e mostra como a poluição do ar afeta sua saúde”, afirma o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA em seu site.

A poluição do ar é uma das principais causas de morte em todo o mundo e aumenta o risco de asma e doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame. Um estudo recente sugere que a poluição atmosférica pode ter causado 8,8 milhões de mortes prematuras* em 2015.

Os países desenvolvidos têm melhorado a qualidade do ar nas últimas décadas. Os regulamentos e as melhorias tecnológicas dos EUA levaram a uma queda de 39% do material particulado fino, o poluente com maior impacto na saúde, de 2000 a 2018, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês).

Os programas de monitoramento da Embaixada permitem que cidadãos de outros países compartilhem esse sucesso.

A Embaixada dos EUA em Pequim lançou o primeiro esforço de monitoramento da qualidade do ar em 2008. Após a Embaixada realizar a divulgação pública de dados de monitoramento da qualidade do ar e trocas científicas com a EPA dos EUA, a China fortaleceu seus padrões de poluição e melhorou sua qualidade do ar.

O Departamento de Estado dos EUA agora realiza monitoramento semelhante da qualidade do ar em 38 países, incluindo Bangladesh, Colômbia, Costa Rica, Índia, Indonésia, Kosovo, Kuwait, Mongólia, Peru, Uzbequistão e Vietnã.

“A poluição atmosférica é uma séria e crescente ameaça à saúde em todo o mundo. No entanto, em muitas áreas, os dados em tempo real da qualidade do ar não estão disponíveis”, afirmou a Embaixada dos EUA na Costa Rica, anunciando seu programa de monitoramento em outubro de 2019. “Graças em grande parte à Lei do Ar Limpo, os Estados Unidos são líderes globais em políticas, ciência e tecnologia relativas à qualidade do ar.”

* site em inglês