Mulheres americanas alçam altos voos

Em Wall Street, em uma fábrica de automóveis e no mundo da arte, mulheres americanas estão fazendo incursões no topo de suas profissões. Aqui estão sete americanas que têm causado um impacto.

Stacey Cunningham

Mulher sorrindo (© Richard Drew/AP Images)
Stacey Cunningham (© Richard Drew/AP Images)

Stacey Cunningham, filha de um corretor da bolsa, começou a trabalhar na Bolsa de Valores de Nova York como estagiária de verão e, mais tarde, como funcionária no ruidoso pregão que ainda é dominado por homens. Hoje ela é presidente da maior e mais antiga bolsa de valores do mundo. De posse de um diploma de Engenharia Industrial, Stacey fez uma pausa na fase intermediária de sua carreira a fim de frequentar uma escola de gastronomia antes de retornar ao mundo financeiro. Seu conselho para quem está começando? “Se você não está desafiando os seus limites, não está crescendo tanto quanto poderia”, disse ela à revista Forbes.

Geisha Williams

Mulher sentada gesticulando com as mãos (© F. Carter Smith/Bloomberg/Getty Images)
Geisha Williams (© F. Carter Smith/Bloomberg/Getty Images)

Geisha Williams, cuja família imigrou de Cuba para os Estados Unidos quando ela tinha 5 anos, diz que “nunca imaginou um mundo onde eu pudesse ser CEO de uma grande empresa”. Mas a executiva da Pacific Gas & Electric Corporation é a primeira latina a gerenciar uma empresa da Fortune 500. Na primeira empresa de serviços de utilidade pública para a qual trabalhou, ela ficou surpresa quando um mentor lhe disse: “Gueixa, alguémtem de gerenciar este lugar. Por que não você?” Ela agora exorta outras mulheres a procurar os empregos mais difíceis.

Lorna Mahlock

Retrato de Lorna Mahlock vestindo uniforme (Soldado de primeira classe Morgan Burgess/Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)
Brigadeira geral Lorna Mahlock (Soldado de primeira classe Morgan Burgess/Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)

Lorna Mahlock mereceu uma página nos anais do Corpo de Fuzileiros Navais em abril, quando o presidente Trump a indicou e o Senado a confirmou como a primeira mulher afro-americana a ocupar o posto de general do Corpo. Nascida em Kingston, Jamaica, ela imigrou para o Brooklyn, Nova York, e se alistou na corporação em 1985 quando era adolescente. Seis anos depois, ela foi designada oficial. Ela serviu três missões no Iraque. A general de brigada agora dirige o setor de Comando, Controle, Comunicações e Computadores e é diretora-executiva de Informação. O Corpo de Fuzileiros Navais abriu todas as posições, incluindo as de combate, às mulheres. “Tem havido um aumento constante”, diz Lorna.

Kaywin Feldman

Mulher vestindo blusa vermelha e de braços cruzados (Instituto de Arte de Minneapolis)
Kaywin Feldman (Instituto de Arte de Minneapolis)

Tendo estudado Arqueologia Clássica e História da Arte, Kaywin Feldman foi diretora de um museu pela primeira vez aos 28 anos. Ela atraiu o público e expandiu os acervos em todos os locais em que trabalhou. Mas ainda se lembra do que o presidente do conselho de administração de um museu do Texas lhe disse: “Você é demasiadamente jovem e feminina para que um curador se reporte a você”. Kaywin, 52 anos, é a primeira diretora da Galeria Nacional de Arte.

Ellen Stofan

Mulher com os braços cruzados de pé na frente do ônibus espacial Discovery (Mark Avino/Museu Nacional do Ar e do Espaço)
Ellen Stofan ao lado do ônibus espacial Discovery (Mark Avino/Museu Nacional do Ar e do Espaço)

Ellen Stofan tinha 4 anos quando presenciou um lançamento de foguete pela primeira vez. Filha de um cientista de foguetes e de uma professora de Ciências, ela se tornou geóloga planetária, cientista-chefe da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço e, atualmente, a primeira mulher a dirigir o Museu Nacional do Ar e do Espaço. “Eu quero que cada criança que entre no meu museu se veja”, diz Ellen.

Karlie Kloss

Mulher sorrindo (© Daniel Leal-Olivas/AFP/Getty Images)
Karlie Kloss (© Daniel Leal-Olivas/AFP/Getty Images)

O rosto da modelo de moda Karlie Kloss está entre os mais reconhecidos do mundo, nas capas de revistas, na televisão como apresentadora do programa Project Runway e no Instagram, onde ela tem 7,8 milhões de seguidores. Ela também é uma nerd confessa que está ajudando as meninas a aprenderem a codificarnos acampamentos gratuitos que oferece durante o verão, denominados Kode with Klossy (Codifique com a Klossy, em tradução livre). Ela disse à ABC News que quer oferecer às meninas “algo mais significativo do que apenas uma foto nos bastidores de uma passarela”.

Deborah Manzano

Foto de perfil de mulher discursando ao microfone (© Sean Proctor/Bloomberg/Getty Images)
Deborah Manzano (© Sean Proctor/Bloomberg via Getty Images)

Deborah Manzano, veterana da indústria automobilística, se lembra da primeira vez que viu um carro sendo construído e saindo da linha de montagem. “Foi como um milagre. Era de dar arrepios”, disse Deborah em uma publicação interna da Ford Motor Company. Ela agora administra a fábrica de Dearborn, no Michigan, que fabrica caminhonetes F-150 da Ford. Ela incentiva as meninas a fazerem aulas de Ciências, que são necessárias para quem quer empregos em setores de alta tecnologia e com alta remuneração na indústria de produtos manufaturados.

A redatora freelance Julia Bahl contribuiu para este artigo.