As eleições intercalares dos EUA de 2014, realizadas em 4 de novembro, criaram uma série de precedentes históricos para as mulheres. As eleições intercalares, em que os eleitores dos EUA decidem quais candidatos ocuparão as cadeiras para o Congresso e para vários cargos locais e estaduais, são chamadas assim porque ocorrem na metade do mandato de quatro anos do presidente.
Os milhões de americanos que votaram se concentraram na escolha de candidatos individuais. No entanto, ao tomar essas decisões, eles também fizeram história para as mulheres na política dos EUA.
O papel das mulheres na Câmara dos Deputados e no Senado

O número de mulheres no Congresso atingiu a marca da centena pela primeira vez: Alma Adams venceu uma eleição na Carolina do Norte e se tornou a 100ª mulher no Congresso. Atualmente, 20 mulheres ocupam cadeiras no Senado, e o restante, na Câmara dos Deputados.
Mulheres no poder nos dois principais partidos políticos

A primeira mulher negra republicana eleita para o Congresso é Mia Love, de Utah. Ela é filha de imigrantes haitianos e mãe de três filhos. Mia Love foi prefeita de Saratoga Springs, em Utah. Ao tomar posse, ela representará o 4º Distrito Congressional de Utah na Câmara dos Deputados em Washington.
Uma vitória para as mulheres e para a comunidade LGBT

A primeira procuradora-geral de estado abertamente homossexual dos Estados Unidos foi eleita: os eleitores de Massachusetts elegeram a advogada abertamente gay Maura Healey como a principal defensora do estado. Formada pela Universidade de Harvard, Maura, 43 anos, tem um longo histórico de defesa dos direitos das mulheres no estado.
Jovem, ambiciosa e pronta para servir

Elise Stefanik é a mulher mais jovem a ser eleita para o Congresso: os cidadãos de Nova York votaram na política de 30 anos, formada pela Universidade de Harvard, a enviando para a Câmara dos Deputados em Washington.
Antes de Stefanik, Elizabeth Holtzman, também de Nova York, foi eleita para o Congresso aos 31 anos, em 1973. Ela permaneceu no cargo por quatro mandatos.