
Na véspera do primeiro ano desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, a Assembleia Geral da ONU votou majoritariamente a favor de uma resolução* pedindo “paz abrangente” na Ucrânia e exigindo que a Federação Russa retire suas forças militares.
“A votação de hoje foi realmente histórica. Vocês viram de que lado os países do mundo estão um ano após a invasão ilegal, não provocada e em grande escala da Rússia na Ucrânia. Mostramos de que lado estamos — com a Ucrânia”, disse a embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante dos EUA nas Nações Unidas, após a votação em 23 de fevereiro.

Os EUA estavam entre os 141 países que votaram a favor da resolução, enquanto apenas seis países se juntaram à Rússia em oposição à resolução. Trinta e dois países se abstiveram.
“A determinação indomável da Ucrânia reuniu o mundo em favor de sua causa, com pessoas de consciência em todo o mundo unidas em apoio à Ucrânia* e com repetidos apelos dos salões da ONU para que a Rússia acabe com sua guerra de escolha”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em uma declaração de 24 de fevereiro divulgada antes de ele comparecer à ONU posteriormente naquele dia.
.@SecBlinken: A Rússia escolheu esta guerra, e o mundo está respondendo p/ responsabilizar a Rússia pelas atrocidades que está cometendo na Ucrânia. Queremos que a guerra acabe o + rápido possível – com uma paz justa que respeite a soberania e integridade territorial da Ucrânia. https://t.co/b7b8fVbUzk
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) February 24, 2023
A ação da ONU foi semelhante a uma votação de 2 de março de 2022, quando uma esmagadora maioria de nações denunciou a guerra na Ucrânia e exigiu que Vladimir Putin a encerrasse. Um ano depois, a votação demonstra que o mundo entende que aderir aos princípios da Carta da ONU* é fundamental para uma paz justa e duradoura.
O secretário Blinken voltou ao Conselho de Segurança da ONU em 24 de fevereiro, onde delineou as responsabilidades exclusivas do Conselho visando defender a Carta da ONU no momento em que a guerra de Putin entra em seu segundo ano.
A invasão em grande escala da Rússia já forçou mais de 13 milhões de pessoas* a deixar suas comunidades na Ucrânia e destruiu milhares de casas, escolas, hospitais e outras infraestruturas civis na Ucrânia.
“Para que a paz seja justa, ela deve defender os princípios centrais da Carta da ONU: soberania, integridade territorial, independência”, disse o secretário. “Para que a paz seja duradoura, ela deve garantir que a Rússia não possa descansar, se rearmar e relançar sua guerra em alguns meses ou alguns anos.”
Today at the @UN, I shared Veronika’s story. Her family was killed when Russia shelled their home. She’s one of millions of Ukrainian kids suffering from Putin’s war, and one of many reasons we stand with Ukraine. She painted this to imagine a brighter world. pic.twitter.com/PwOF9VozUS
— Secretary Antony Blinken (@SecBlinken) February 24, 2023
Tuíte:
Secretário Antony Blinken
Hoje, na ONU, compartilhei a história de Veronika. Sua família foi morta quando a Rússia bombardeou sua casa. Ela é uma das milhões de crianças ucranianas que sofrem com a guerra de Putin, e uma das muitas razões pelas quais apoiamos a Ucrânia. Ela fez esta pintura para imaginar um mundo melhor. @SecBlinken @UN
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