Nashville pode ser conhecida como a “Cidade da Música” nos Estados Unidos, mas na Costa Oeste, algumas pessoas podem argumentar que o Vale do Silício é tão digno do apelido quanto Nashville.
Empresas de tecnologia de áudio e música como Dolby Laboratories, Pandora e Smule são apenas algumas localizadas na região. Para tecnólogos com alguma inclinação musical que esperam um dia trabalhar nesse setor, uma organização sem fins lucrativos lança luz sobre as oportunidades disponíveis além de cantar e se apresentar.
“A tecnologia de música é a aplicação de matérias de CTEM como Engenharia Elétrica e Ciência da Computação em aplicativos de música e áudio”, disse Priya Shekar, diretora do programa sem fins lucrativos Real Industry. “Isso poderia englobar tudo, desde a concepção de novos aplicativos de música, à concepção de filtros e efeitos que são utilizados na produção de áudio, até a concepção de novos instrumentos.”
Através de uma série de cursos on-line e seminários presenciais, a Real Industry* conecta estudantes de tecnologia, recém-formados e profissionais com mentores nas indústrias de música e entretenimento. Os participantes têm acesso em primeira mão a executivos de empresas como Sol Republic, Turtle Bay e Sonos.
Mais de 6 mil estudantes de todo o mundo têm participado dos cursos on-line, e mais de 200 participaram de oficinas na Califórnia.
“Você realmente aprende sobre o funcionamento dessas empresas e os produtos que elas criam”, disse Priya. Real Industry também fez uma parceria com universidades, incluindo Stanford, a Universidade de Michigan e a Universidade de Nova York, para oferecer cursos como Carreiras em Tecnologia de Mídia no campus.
“Eu acho que muitos empregos, responsabilidades e carreiras não são divulgados; eles meio que ficam nos bastidores dessas empresas”, disse Priya, ela mesma uma engenheira elétrica, com experiência criando aplicativos de educação musical. “Ser exposto a tudo isso permite que [os alunos] agreguem contexto ao que estão aprendendo na escola e em todas as outras matérias, mas também os ajuda a preparar para a vida depois da escola.”
Para os executivos da indústria, a experiência fornece um feedback inestimável.
“As pessoas da indústria estão aprendendo sobre o que a próxima geração está aprendendo, sendo capaz de aproveitar todas asas inovações mais recentes e todas essas ideias novas desses jovens que são usuários de produtos e fãs de seus produtos”, disse Priya.
Para Priya, que é originalmente da Nova Zelândia, a experiência não é diferente de sua viagem ao Vale do Silício. “Trata-se de saber onde dar o primeiro passo. Um monte de gente simplesmente não sabe nem por onde começar.” Para tecnólogos de música esperando para abrir um negócio, a resposta pode ser apenas Vale do Silício.
* site em inglês