Foto de grupo de diplomatas depois de tomarem posse (Depto. de Estado)
O subsecretário de Estado, John Sullivan (ao centro), participará da cerimônia de juramento de uma nova turma de diplomatas em setembro de 2017 (Depto. de Estado)

Milhões de turistas e empresários internacionais visitam Embaixadas e Consulados dos EUA anualmente a fim de solicitar vistos. E os funcionários do serviço diplomático com os quais eles têm contato exercem influência nas primeiras impressões adquiridas a respeito dos Estados Unidos.

Esses representantes são, como o povo dos EUA, cada vez mais diversificados.

“A força de trabalho do Departamento de Estado deve, por necessidade, ser diversificada em todos os sentidos da palavra — em termos de raça, religião, formação e muito mais”, disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, aos senadores em sua audiência de confirmação.

Aumentar a contratação diversificada é parte integrante do projeto do secretário, cuja intenção é fortalecer a diplomacia americana, afirmou Kiron Skinner, assessora sênior de Pompeo e diretora de Planejamento de Políticas no Departamento de Estado. “E isso não significa diversidade apenas em termos de raça ou gênero, mas também [assegura] a reunião de uma ampla gama de perspectivas e origens”, disse ela.

É provável que uma geração mais diversa de diplomatas americanos seja conscientizada culturalmente, adaptável, com boa formação e ágil. Em suma, adequada para encontrar maneiras criativas de abordar problemas complexos, incluindo terrorismo, tráfico de pessoas e de drogas, crimes cibernéticos e crises de saúde pública.

A diversidade integrante de um corpo diplomático que promove interesses dos EUA no mundo inteiro é importante: os diplomatas refletem a diversidade americana propriamente dita.

No ano fiscal de 2017, cerca de 22% dos diplomatas contratados eram compostos por afro-americanos — um aumento de quase 10% em relação ao ano anterior. Além disso, 11,4% eram hispanos, comparados com 8,9% registrados anteriormente. Quase metade dos funcionários contratados era composta por mulheres, o que também representa um aumento.

A visão de Pompeo de um corpo diplomático que se assemelhe a um mosaico étnico dos Estados Unidos “é fundamental para assegurar que o Departamento de Estado seja um lugar aonde americanos de todas as vertentes queiram ir e servir a nação”, disse Kiron.

Diplomatas de origens diversas podem se juntar a uma variedade de grupos de afinidade, que se reúnem regularmente com o intuito de fomentar o apoio às carreiras desses funcionários.