Animal que quase atingiu a extinção até o final dos anos 1800 devido à caça, o bisão poderá em breve se tornar o mamífero nacional dos Estados Unidos.
Uma lei do Congresso elevaria o bisão, sobrevivente da Era do Gelo que simboliza força e determinação para muitos americanos, à estatura da águia americana, ave emblemática nacional de longa data.
O Senado dos EUA deu a aprovação final a um projeto de lei que torna o bisão o mamífero nacional dos Estados Unidos em 28 de abril, dois dias depois de a Câmara dos Representantes dos EUA aprová-lo. A Lei Nacional de Legado do Bisão agora vai para a mesa do presidente. De acordo com fontes de notícias, o presidente deverá promulgá-la.
“Nenhuma outra espécie indígena conta a história dos Estados Unidos melhor do que esta criatura nobre”, disse o representante Lacy Clay, do Missouri.
Dezenas de milhões de bisões, também conhecidos como búfalos, uma vez dispararam com toda a força por uma região que se estende do centro do Canadá através das Grandes Planícies até o norte do México. Depois de um abate que durou um século impulsionado pela caça comercial de peles de búfalo, a população foi reduzida a um número na casa das centenas, na virada do século 20. Agora, cerca de 30 mil bisões selvagens percorrem o país, com a maior população habitando o Parque Nacional de Yellowstone.
Yellowstone é o único lugar nos Estados Unidos onde os bisões viveram continuamente desde os tempos pré-históricos.
Os índios americanos e conservacionistas se juntaram para aumentar a conscientização sobre o papel essencial desse animal no fornecimento de comida, abrigo e roupas para muitas tribos nativas americanas anteriores à colonização europeia.
O bisão, conhecido como “tatanka” por algumas tribos, é fundamental para histórias da criação que dizem que as pessoas viviam abaixo da superfície da Terra “e o búfalo disse: ‘venha aqui e forneceremos para você’”, disse Jim Stone do Conselho Intertribal dos Búfalos com sede em Dakota do Sul.
Traduzido a partir de um artigo que inclui reportagens da Associated Press.
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