Quase 1,1 milhão de estudantes internacionais — um número recorde — frequentam faculdades e universidades americanas, a maioria atraída por programas estelares em Engenharia, Ciências, Matemática e Ciência da Computação, além de Administração de Empresas, que são um passaporte para o sucesso no mundo corporativo.
Mas eles também se preparam para carreiras em uma variedade de outras profissões, desde Artes Cênicas até Estudos Jurídicos, Arquitetura e Combate a Incêndios.

Com o intuito de marcar a Semana Internacional da Educação, o Departamento de Estado dos EUA e o Instituto de Educação Internacional* divulgaram em 13 de novembro o Portas Abertas 2018, seu censo anual de estudantes.
Os americanos também têm grande interesse em estudar no exterior; um número recorde de 332.727 americanos estudou em outros países.
Os estudantes internacionais matriculados em faculdades americanas são oriundos de 200 países.
Enquanto estudantes chegam a 4 mil instituições de ensino superior dos EUA, 10% podem ser encontrados em oito grandes campi de pesquisa, onde as inscrições internacionais chegam a 10 mil. A Universidade de Nova York (17.552) e a Universidade do Sul da Califórnia (16.075) são as que mais atraem alunos.
As faculdades americanas são gratas a esses estudantes por contribuições que eles fazem em sala de aula, nos laboratórios de pesquisa e também pela entrada de recursos através do pagamento das anuidades.
“Os Estados Unidos são líderes mundiais em receber estudantes internacionais talentosos”, diz Marie Royce, secretária de Estado adjunta para Assuntos Educacionais e Culturais. Os EUA atraem o dobro do rival mais próximo, o Reino Unido.
Os estudantes internacionais não apenas “se envolvem com seus colegas americanos e melhoram o ambiente de aprendizagem no campus”, diz Marie, mas também “levam a experiência americana para casa, o que serve para fortalecer a sociedade civil e instituições democráticas em seus próprios países”.
O Departamento de Estado emprega 550 orientadores em 430 Centros Educacionais dos EUA** no exterior para fornecer orientação gratuita a alunos e famílias interessados.
Para estudantes de graduação, o ensino superior americano oferece duas diferenças distintas em comparação às instituições no país de origem. As faculdades americanas permitem que os alunos selecionem uma gama mais ampla de cursos antes de escolher uma área de estudo principal (especialização).
Elas organizam oportunidades de pesquisa e estágios, e oferecem uma infinidade de atividades extracurriculares e oportunidades de voluntariado.
Beatriz Gil Gonzalez, 21 anos, de Barcelona, Espanha, se tornou recentemente a primeira estudante internacional eleita presidente do corpo discente da Universidade de Rochester.
“Sempre quis seguir a carreira diplomática”, diz Beatriz, que tem dupla especialização em Ciências Políticas e Economia, com áreas de estudo secundárias em Relações Chinesas e Relações Internacionais.
Ela foi para Rochester empolgada em se envolver nas atividades do campus. “Todas essas experiências foram o que realmente me fizeram desenvolver muito como pessoa, não apenas o que estudei”, diz ela.
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