Se você concorda que as nações maiores não deveriam intimidar os países menores, você provavelmente se opõe à recente agressão russa e apoia os esforços da Ucrânia visando alcançar a democracia.
É assim que o presidente Obama considera essa questão, e ele deixou isso claro em seu recente discurso sobre o Estado da União.
Nesse discurso ao povo americano transmitido pela televisão em rede nacional, Obama também afirmou que os Estados Unidos e seus aliados da Otan estão unidos, enquanto as ações agressivas do presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia levaram a Rússia ao isolamento.
Como os EUA lideram
“No ano passado, quando estávamos fazendo o trabalho difícil de impor sanções junto com nossos aliados (…) foi sugerido que a agressão do sr. Putin foi uma demonstração magistral de estratégia e força. (…) Bem, hoje, são os Estados Unidos que estão fortes e unidos com nossos aliados, enquanto a Rússia está isolada com sua economia em frangalhos”, afirmou Obama.
Os Estados Unidos impuseram a primeira rodada de sanções contra as autoridades governamentais russas em março de 2014, na sequência de violações por parte da Rússia contra a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, incluindo o apoio a separatistas no leste da Ucrânia e a ocupação e a tentativa de anexação da Crimeia.
Desde então, 31 países aderiram à coalizão liderada pelos EUA a fim de coordenar as sanções contra a Rússia, incluindo 28 membros da União Europeia, o Canadá e o Japão. Obama e outras autoridades dos EUA têm feito apelos consistentes ao governo russo para pôr fim à sua ocupação da Crimeia, cessar o apoio aos separatistas no leste da Ucrânia e implementar as obrigações a que o país se comprometeu mediante os acordos de Minsk.

O impacto à economia da Rússia
No ano passado, a economia da Rússia entrou em recessão à medida que o preço do petróleo — principal produto de exportação da Rússia — caiu abaixo de US$ 50 por barril. O valor do rublo russo entrou em colapso em relação ao dólar e a inflação no país atingiu patamares de dois dígitos.
Progresso na Ucrânia
O governo dos EUA se comprometeu a oferecer assistência econômica de aproximadamente US$ 340 milhões à Ucrânia, além de uma garantia de empréstimos de US$ 1 bilhão. Em 13 de janeiro, os EUA prometeram até US$ 2 bilhões em garantias de empréstimos se Kiev continuar a realizar avanços em sua reforma política e econômica.