
O termo “LGBTQI” pode soar familiar, mas você já deve ter visto “LGBTQI+” e se perguntado o que significa o “+” no final. A linguagem está em constante evolução, e esse símbolo procura refletir e celebrar toda a diversidade de orientações sexuais, identidades e expressões de gênero, e características sexuais — não apenas as pessoas que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneras, queer ou intersexuais. LGBTQI+ inclui todos eles.
O “+” inclui pessoas que não se identificam como homens ou mulheres, e inclui indivíduos que são atraídos por vários gêneros ou por indivíduos independentemente do gênero. Também inclui aqueles que sentem pouca ou nenhuma atração sexual por outros e aqueles que não sentem atração romântica. [Veja um glossário de muitos termos LGBTQI+*.]
Junho é o Mês do Orgulho LGBTQI+* e está repleto de campanhas e desfiles de conscientização. No mês de junho se comemora a Revolta de Stonewall* de 1969, quando a polícia da cidade de Nova York invadiu um bar popular entre a comunidade LGBTQI+ e os clientes resistiram. A revolta criou a oportunidade para milhões de pessoas exigirem direitos civis plenos e iguais para a comunidade LGBTQI+.

As pessoas LGBTQI+ têm feito contribuições importantes para suas comunidades ao longo da história. A maneira como as pessoas se descrevem e seus papéis permanecem relevantes hoje. Por exemplo:
• Alguns grupos indígenas americanos usam dois espíritos* como um termo para povos indígenas que expressam uma identidade sexual, de gênero ou espiritual masculina e feminina.
• Na antiga tradição havaiana, a palavra māhū* possuía um tremendo valor cultural e espiritual, referindo-se aos homens que adotam papéis femininos.
• O pensamento judaico antigo identificou seis gêneros* e discutiu como as leis judaicas se aplicariam a eles.
Jessica Stern é a enviada especial dos EUA para a Promoção dos Direitos Humanos de Pessoas LGBTQI+. Ela trabalha com governos, organizações da sociedade civil e o setor privado para promover e proteger o respeito igual aos direitos humanos da comunidade LGBTQI+ em todo o mundo.
“Poucos governos no mundo têm se comprometido com a integração dos direitos humanos LGBTQI+ em sua política externa”, disse Jessica. “Os EUA podem ser uma fonte de esperança e inspiração para outros [países].”
* site em inglês