
Raqqa, a capital de fato do Estado islâmico do Iraque e da Síria e seu chamado califado, agora está livre do controle brutal do EI.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, parabenizou o povo sírio e as Forças Democráticas Sírias pela libertação da cidade com o apoio da Coalizão Global para derrotar o EI, composto por 69 países e quatro organizações internacionais.
As Forças Democráticas Sírias transformarão a governança de Raqqa no Conselho Civil de Raqqa, composto por representantes locais que abrangem vários aspectos da administração da cidade e da província.

Desde que o presidente Trump acelerou a campanha contra o EI, “milhões de pessoas foram libertadas do governo brutal do EI e, ao trabalhar com nossos parceiros in situ, estamos definindo as condições para permitir que as pessoas voltem para casa”, disse o secretário.
Raqqa é uma cidade no norte da Síria, às margens do Rio Eufrates. O EI ocupou a cidade em 2014 e transformou a Praça do Paraíso em um lugar para execuções, forçando os cidadãos a assistir decapitações
“A perda de Raqqa por parte do EI não significa que nossa luta contra o EI acabou.”
— Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson
“A crueldade e a barbaridade do EI não podem ser superestimadas. Nós testemunhamos o EI, de forma deliberada e consistente, usando civis como escudos humanos e deixando as minas intactas a fim de mutilar e matar crianças e outros civis que procurassem apenas retornar às suas casas ou escolas”, disse Tillerson.
A Coalizão Global para Derrotar o EI continuará a exercer pressão até que todos os sírios sejam libertados “da brutalidade do EI e possamos garantir que ele não possa mais exportar seu terror para outras pa rtes do mundo”, disse o secretário.
Em uma reunião no Pentágono em 19 de outubro, a porta-voz do Pentágono, Dana White, disse: “O EI está fugindo; está perdendo credibilidade, recursos e influência em todos os lugares.”
O EI agora detém apenas uma fração da faixa de território que ocupou na Síria e no Iraque. As forças iraquianas expulsaram os extremistas de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, em julho.
Agora e no futuro próximo, as pessoas podem começar a retornar aos seus países de origem para reconstruir suas comunidades.
Mais de 2 milhões dos sírios e iraquianos que fugiram quando os extremistas islâmicos invadiram a região já retornaram para reconstruir suas vidas.
Hoje, por exemplo, uma rota de comércio de Amã, Jordânia, para Bagdá está aberta depois de ficar intransitável por três anos devido ao conflito relacionado ao EI. Através dessa rota, US$ 1 bilhão por mês em bens e serviços são entregues.