Em seu discurso sobre o Estado da União de 2015, o presidente Obama invocou o respeito pela dignidade humana como a qualidade de uma sociedade livre e aberta que reúne uma série de políticas que definem os Estados Unidos.
“É por isso que nos manifestamos contra o deplorável antissemitismo que ressurgiu em determinadas partes do mundo”, disse o presidente. “É por isso que continuamos a rejeitar estereótipos ofensivos contra os muçulmanos, a grande maioria dos quais compartilha nosso compromisso com a paz.” Ele renovou seu compromisso de condenar a perseguição de mulheres, minorias religiosas e lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (este último em inglês).
É também por isso que o presidente proibiu técnicas específicas de interrogatório da CIA com um ato do Executivo em seu terceiro dia no cargo em 2009.
A declaração trata de um tema que o presidente Obama havia abordado antes. Em seu discurso após sua reunião com o papa Francisco no ano passado, o presidente disse que partilhavam “da crença de que na política e na vida a qualidade da empatia, a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e de cuidar de alguém, mesmo que essa pessoa não se pareça com você ou fale como você ou compartilhe de sua filosofia — que isso é crítico.”
“Fazemos essas coisas não apenas porque é a coisa certa a ser feita”, declarou o presidente em seu pronunciamento, “mas porque em última instância elas nos tornarão mais seguros”.