cA próxima pandemia de gripe poderá custar US$ 6 trilhões à economia mundial — a menos que os países comecem a agir agora.
“O mundo permanece insuficientemente preparado para prevenir, detectar e responder a surtos de doenças infecciosas, sejam causados por fatores naturais, acidentais ou propagados de maneira deliberada”, disse Tim Ziemer, diretor sênior de Segurança Sanitária Global para o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Os Estados Unidos estão fazendo sua parte e exortam outros países a seguir seu exemplo. Por exemplo, nos últimos anos, os Estados Unidos:
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investiram mais de US$ 1 bilhão em 17 países em risco através da Agenda Global de Segurança da Saúde*;
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ajudaram a capacitar detetives de doenças que contiveram centenas de surtos na África Subsaariana; e
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apoiaram redes de operações de emergência em países como o Vietnã.
“Reconhecemos que o custo relacionado à falta de controle de surtos e à perda de vidas é muito maior do que o custo de prevenção”, disse Ziemer. No final de outubro, ele liderou uma delegação dos EUA que participou de uma conferência mundial sobre saúde em Kampala, em Uganda.
Saúde antes da riqueza
Ajudar os países a se preparar para enfrentar surtos constitui o cerne da estratégia global de saúde, de acordo com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.
“A Agenda Global de Segurança da Saúde continua a ser uma das iniciativas mais vitais para a construção de capacidade global visando prevenir, detectar e responder a ameaças de doenças infecciosas”, declarou o secretário durante discurso em outubro.
Secretary #Tillerson lauds global health security agenda https://t.co/4gUD0CJChY pic.twitter.com/W9a3uIVIy1
— CIDRAP (@CIDRAP) October 5, 2017
Centro para Pesquisas e Políticas de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota (Cidrap): O secretário de Estado Tillerson elogia a agenda de segurança de saúde http://ow.ly/57X630fG1e6 @CIDRAP
Quando a Agenda Global de Segurança da Saúde foi lançada em 2014, pouco antes dos casos de ebola serem detectados na África, apenas cerca de 30% de todos os países relataram que possuíam as ferramentas necessárias para combater emergências de saúde pública.
No entanto, Tillerson recentemente elogiou países — incluindo Austrália, Canadá, Japão, Reino Unido e República da Coreia — que comprometeram recursos substanciais a fim de desenvolver a segurança da saúde em todo o mundo.
“O trabalho considerável continua”, disse Tillerson. “Devemos manter o ímpeto”, disse o secretário, chamando a segurança da saúde de “uma base necessária para que os países realizem avanços em outras áreas”.
Citando o pronunciamento do presidente Trump a líderes africanos na ONU, o secretário Tillerson disse: “Não podemos ter prosperidade se não estivermos saudáveis.”
* site em inglês