O trabalho em conservação do oceano criou uma líder — e uma “sereia”

Anna Oposa cresceu em Cebu, nas Filipinas, e mergulhou pela primeira vez aos 15 anos de idade. Foi lá que ela viu peixes-palhaço, anêmonas, antenariídeos e cavalos-marinhos. “Há tanta vida e beleza lá embaixo”, disse ela.

Três anos mais tarde, ela observou uma visão completamente diferente do oceano quando trabalhou como voluntária para uma campanha de limpeza de recifes. Ao retirar da água sacos plásticos, canudinhos e até mesmo uma eventual fralda “de repente, eu vi o mar não apenas como um parque de diversões, mas também como um hábitat que precisava ser protegido”, afirmou.

Anna decidiu fazer algo em relação ao problema. Ela ajudou a iniciar, expandir e inspirar o que se tornaria o grupo Salve os Mares das Filipinas*. Agora aos 28 anos de idade, ela ocupa o cargo de diretora-executiva do grupo desde que ele foi fundado em 2011

Anna Oposa segura o microfone, com um cartaz do grupo Salve o Mar das Filipinas ao fundo (Equipe do SEA Camp)
“Straw Wars” (Guerra dos Canudinhos) é uma das campanhas dos Acampamentos Marítimos para reduzir este lixo comum encontrado nas praias (Equipe do SEA Camp)

Os principais projetos da organização são:

  • Shark Shelter* (Abrigo de Tubarões), para proteger os raros tubarões-raposa na Ilha Malapascua. O programa ajudou a estabelecer o primeiro santuário de tubarões e arraias* em 2015.
  • SEA Camps* (Acampamentos do Mar), para inspirar os jovens da faixa etária entre 18 e 23 anos a serem líderes em conservação ambiental. A iniciativa tem sido tão bem-sucedida que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, passou uma manhã* com os campistas, aprendendo sobre ideias como “Screen Your Sunscreen*” (Selecione o seu protetor solar), campanha de autoria de um estudante para promover produtos para proteção solar que sejam seguros para os recifes.
  • Pawikan Watchers* (Vigilantes Pawikan), para capacitar voluntários locais e internacionais sobre a biologia e a ecologia das tartarugas marinhas e as diretrizes aprovadas pelo governo para lidar com as tartarugas marinhas.

Anna atribui muito de seu sucesso à sua atitude positiva: “O otimismo em relação ao oceano está em meu DNA.”

“As Filipinas têm muitas histórias de sucesso sobre pessoas que trabalham juntas para recuperar ecossistemas marinhos saudáveis”, disse Anna. “Se cuidarmos do mar, ele cuidará de nós.”

O que você pode fazer?

Anna Oposa é uma das líderes do oceano na conferência Nosso Oceano* em Washington que será realizada de 15 a 16 de setembro. Compartilhe o que você estiver fazendo para proteger o oceano usando a hashtag #1KOceanActions*, e você também poderá aparecer na conferência Nosso Oceano!

* site em inglês