Em seu discurso sobre o Estado da União de 2015, o presidente Obama repetiu sua decisão de fechar o centro de detenção da Baía de Guantánamo, dizendo que a prisão e o que ela representa “não refletem aquilo que somos”, porque o povo americano possui “um profundo compromisso com a justiça”.
Ele disse ao Congresso dos EUA que as instalações estão sendo usadas como um instrumento de recrutamento por extremistas violentos.
“Desde que assumi a Presidência, trabalhamos de maneira responsável para reduzir pela metade a população de Guantánamo. É hora de terminar o serviço”, afirmou.
Em seu auge, o número de detentos em Guantánamo totalizava mais de 800. Esse número foi reduzido para 127. O governo Obama quer que o Congresso elimine as restrições que têm limitado as opções para a gestão da população de detentos.
O presidente designou um enviado especial para interagir com outros governos sobre a potencial repatriação ou reinstalação dos detentos. Ele também está tentando trabalhar com o Congresso em um mecanismo para processar os detentos em tribunais e comissões militares, quando apropriado.