Orquestra da Filadélfia faz música e conquista amigos na China

A China é quase que uma segunda casa para a Orquestra da Filadélfia, que foi a primeira orquestra americana a se apresentar na República Popular da China, a pedido especial do presidente Richard Nixon e de Henry Kissinger, há quase 45 anos.

A turnê de 2017 pela Ásia levou a orquestra de volta à China em maio, com paradas em Xangai e Pequim. “É como um ‘homecoming’” (quando voltamos a algum lugar para rever amigos e lembrar dos bons momentos), disse Yannick Nézet-Séguin, diretor musical.

Um homem e uma mulher em uma orquestra segurando violinos (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)
O violinista Booker Rowe, (à esquerda), da Filadélfia, se familiariza com uma violinista da Orquestra Starry Sky da China, antes de um ensaio na Sala de Concertos da Biblioteca Nacional da China (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)

Desde 1973, a orquestra realizou 11 turnês na China e participou de diversos eventos especiais, inclusive a abertura da Expo Mundial de Xangai em 2010. “É sempre uma emoção voltar à Ásia e fazer música com amigos e o público do outro lado do mundo”, disse Nézet-Séguin.

Jovem gesticula com uma batuta enquanto um homem o dirige (Orquestra da Filadélfia)
O diretor musical da Orquestra da Filadélfia, Yannick Nézet-Séguin, treina um jovem maestro a reger uma orquestra de estudantes no Conservatório Musical Central em Pequim (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)

Os membros da orquestra também realizaram várias atividades fora do palco. Eles lecionaram aulas de música e se apresentaram para grupos comunitários. Muitas das atividades foram administradas através de parcerias com o Centro Nacional de Artes Performáticas da China em Pequim, o Centro de Arte Oriental de Xangai e a Divisão de Artes Performáticas do Grupo de Mídia de Xangai.

Fileiras de violoncelos inacabados (Jeremy Rothman/Orquestra da Filadélfia)
Violoncelos destinados a um programa comunitário de ação social da Orquestra da Filadélfia na linha de montagem da fábrica da Empresa de Música Eastman em Pequim (Jeremy Rothman/Orquestra da Filadélfia)

A Orquestra da Filadélfia também doou instrumentos musicais para estudantes carentes nas comunidades que visitaram na China. A orquestra comprou os instrumentos de uma fábrica da Empresa de Música Eastman em Pequim, que desenvolveu uma parceria chamada “compre um, doe um” com a empresa, cuja sede fica na Califórnia.

Orquestra se apresenta em sala de concerto (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)
Solistas e o coro do Centro Nacional de Arte Performática da China se juntam à Orquestra da Filadélfia para tocar a Nova Sinfonia de Beethoven em Pequim (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)

Após Pequim, os membros da Orquestra da Filadélfia viajaram à Mongólia nos dias 2 e 3 de junho, onde também deram aulas, realizaram concertos informais no formato “pop-up”, ou seja, temporários e em edição limitada, e fizeram um concerto de câmara em Ulaanbaatar, a capital do país. (O presidente da Mongólia visitou a Filadélfia em setembro de 2016, em antecipação ao concerto.)

Violinista mostra seu instrumento musical a crianças (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)
O violinista Phil Kates visitou o Orfanato Blue Sky, onde fez uma apresentação para as crianças (Jan Regan/Orquestra da Filadélfia)

A turnê da orquestra também passou por Seul, Coreia do Sul e Hong Kong.

“As relações que firmamos na diplomacia cultural em todo o mundo continuam a nos enriquecer e inspirar”, disse Allison Vulgamore, presidente da Orquestra da Filadélfia.