A participação das meninas nos esportes as ajuda não somente como atletas, mas na vida. Segundo as Nações Unidas, meninas e mulheres que participam em esportes têm mais probabilidade de fazer uma série de coisas:
- Frequentar a escola e participar na sociedade.
- Trabalhar com pessoas de origens diferentes, promovendo a tolerância.
- Desafiar estereótipos de gênero e discriminação.
- Tornarem-se líderes.
O Departamento de Estado dos EUA está fazendo parceria com a espnW para aumentar a participação das meninas e das mulheres nos esportes mundialmente. O programa seleciona atletas femininas líderes de todo o mundo para formar pares com mentoras de uma empresa ou liga esportiva dos EUA já estabelecida, como a Google, a Liga Nacional de Hóquei ou a Associação Nacional de Basquete.
Alguns dos participantes têm isto a dizer sobre os esforços que estão fazendo em seus países de origem:
Cecilia Vales, México
Como chefe de um programa de futebol para jovens mexicanas e colombianas, Cecilia está desafiando a cultura do machismo para permitir que as meninas transformem suas vidas com o esporte. “Por meio do futebol, tentamos mostrar às meninas que há outras possibilidades na vida e há caminhos diferentes para conseguirmos o que queremos.”

Ela ensina futebol para meninas, mas também nutrição, inglês e habilidades essenciais para a vida a fim de ajudar a romper o ciclo da pobreza. “Todos sabemos que o futebol não dura para sempre; portanto, nossa meta principal é que as meninas façam faculdade e obtenham um diploma.”
Pavithra Chandra, Índia
Frustrada quando menina por não ter sido incentivada a seguir a carreira esportiva, Pavithra está agora desenvolvendo estratégias para trabalhar com o governo da Índia para criar uma paridade esportiva para meninas através de legislação e programas semelhantes àqueles ligados ao Título IX nos EUA. O Título IX é uma lei histórica dos EUA que exige que as escolas que recebem financiamento federal ofereça oportunidades iguais para homens e mulheres no atletismo, assim como no meio acadêmico.

Ela diz: “Todas as mudanças que fizemos enfrentaram alguma resistência, mas eu sei que se voltarmos atrás, nunca progrediremos.”
Veronica Osogo, Quênia
Ex-jogadora profissional de tênis, Veronica está trabalhando para mudar a vida das crianças em Kibera, um dos bairros mais pobres de Nairóbi. “Há problemas por toda a parte ao meu redor, mas eu posso fazer algo em relação a eles”, disse ela. “Eu posso mudar uma vida. E eu posso usar o esporte para fazer isso. Esportes são habilidades vitalícias que capacitam as pessoas para se tornarem líderes e pensadores independentes.”

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* site em inglês