Ataques frequentes e propositais contra jornalistas estão em ascensão, e a situação atrai a atenção do Conselho de Segurança da ONU. Seus membros adotaram unanimemente uma resolução em 27 de maio que condena a violência e o abuso enquanto afirma que o jornalismo independente é um componente essencial de uma sociedade democrática.
A representante permanente dos EUA nas Nações Unidas, Samantha Power, afirmou que a erosão da liberdade de imprensa* “é muitas vezes um prenúncio do retrocesso dos direitos humanos que são fundamentais para as democracias saudáveis”.
Abusos contra jornalistas afetarão o direito do público à informação independente porque eles podem passar a se autocensurar, optar por viver em reclusão ou partir devido aos riscos, disse ela.
A presença dos jornalistas e o compartilhamento de informações também ajudam a impedir que crimes se transformem em conflitos de grande escala” e restringem as condições que, de outra forma, levariam a graves violações de direitos humanos, disse ela.
Como a comunidade internacional pode proteger os jornalistas daqueles que propositadamente os têm como alvo? Samantha Power tem quatro recomendações:
- Condenar os governos, atores não estatais e leis que atacam ou minam jornalistas.
- Dar aos jornalistas as ferramentas de que precisam para se proteger em zonas de conflito e sociedades repressivas.
- Investigar e perseguir quem atacar jornalistas para garantir que sejam responsabilizados.
- Criar programas para proteger jornalistas em zonas de conflito, como proporcionar a eles segurança, proteção e meios de comunicação.
Quer saber mais? O Departamento de Estado regularmente promove a importância da liberdade de imprensa* para a democracia e os direitos humanos. Também realiza a campanha anual “Liberte a Imprensa”* nos dias que precederam o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em 3 de maio de 2015.
* site em inglês