Do letreiro de Hollywood na colina ao Empire State Building (acima), os Estados Unidos às vezes parecem um cenário cinematográfico gigante. Aqui estão quatro marcos que viraram ícones do cinema  e são incluídos nos itinerários de viagem de turistas do mundo todo.

Uma bifurcação no mapa

Ao procurar um lar para seus amantes desafortunados, a autora da saga “Crepúsculo”, Stephenie Meyer, fez uma busca no google para achar o lugar onde mais chove nos Estados Unidos. Resultado: Forks, em Washington. Desde a onda de “Crepúsculo”, a cidade, cujo nome significa bifurcações, já recebeu mais de 300 mil visitantes, da Groenlândia a Gana. “As pessoas querem caminhar pela floresta e ver o que Edward e Bella viram”, disse Lissy Andros, diretora da Câmara de Comércio de Forks. Apesar de a saga ter chegado ao fim, Forks continua ligada a tudo relativo a “Crepúsculo”, com restaurantes que servem comida inspirada na série e hotéis com suítes chamadas Bella e chalés batizados de Jacob.

O romance vampiresco de “Crepúsculo” continua vivo na cidade de Forks, onde os turistas vão para refazer os caminhos do filme e ver coisas como a caminhonete vermelha de Bella (À esquerda, cortesia: Summit Entertainment; à direita, cortesia: Câmara de Comércio de Forks)

Um encontro demoníaco

Em 1906, o presidente americano Theodore Roosevelt declarou a Devils Tower, em Wyoming, monumento nacional dos Estados Unidos. Mais de 70 anos depois, os alienígenas de Steven Spielberg desceram no local em “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”. “Recebemos muitos turistas da Austrália e de vários países da Ásia”, disse Nancy Stimson, do Serviço Nacional de Parques. “As pessoas sempre perguntam se alienígenas de verdade já visitaram o local e se Richard Dreyfuss está por aqui”.

Foto da Devils Tower em Wyoming (À esquerda, cortesia: Columbia Pictures; à direita, Bradley Davis: BackpackPhotography)
Turistas do mundo inteiro ainda caminham até a Devils Tower na esperança de fazerem seus próprios contatos imediatos (À esquerda, cortesia: Columbia Pictures; à direita, Bradley Davis: BackpackPhotography).

Se estiver preservado, os turistas virão

Desde seu lançamento em 1989, o drama sobre beisebol “Campo dos sonhos” ganhou vida própria. A plantação de milho que virou campo de beisebol e foi usada no filme continua bem cuidada em Dyersville, no estado de Iowa, atraindo 85 mil turistas até agora em 2014. A maioria dos turistas estrangeiros vem do Japão. “Um jornalista esportivo bem conhecido no Japão me contou que o filme ‘Campo dos sonhos’ foi visto por mais japoneses do que americanos”, disse Denise Stillman, que supervisiona a gestão do local em que o filme foi rodado. Hoje, o campo é usado para casamentos, comerciais de TV e, claro, jogos de beisebol.

Depois de 25 anos, a única coisa que falta no “Campo dos sonhos” são fantasmas (À esquerda, cortesia: Universal Pictures; à direita, © AP Images)

Subindo degraus

Dick Doran, ex-diretor de Comércio da cidade de Filadélfia, disse certa vez que Sylvester Stallone tinha feito mais pela imagem da cidade “do que qualquer outra pessoa desde Benjamin Franklin”. Em “Rocky”, Stallone sobe os degraus do Museu de Arte da Filadélfia, transformando o local na escadaria mais famosa dos Estados Unidos. Quase 40 anos depois, o filme continua inspirando turistas de todos os continentes a subir os degraus para prestar uma homenagem ao maior azarão do cinema.

A subida de Rocky pelos degraus do Museu da Arte de Filadélfia virou símbolo do triunfo. Hoje, a perseverança de Rocky está imortalizada em uma estátua próxima à escadaria (À esquerda, cortesia: United Artists; à direita, © AP Images)

Se você pretende viajar para os EUA com um visto de turista, organize-se para completar todas as etapas do processo e se preparar para a entrevista.